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26 setembro 2021

ONG faz campanha para pagar cirurgias de cachorro que foi enterrado vivo: 'Não basta só piedade'


OPINIÃO:
esse é o drama que presenciamos diariamente nas redes sociais. Protetores e ONGs que resgatam e acolhem animais e não recebem nenhuma ajuda. É preciso agir. Os animais precisam de nós e não só de likes e compartilhamentos! 
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A União Protetora dos Animais (UIPA) lançou uma campanha para pagar as cirurgias realizadas no cachorro que foi enterrado vivo em um terreno às margens da Rodovia Antônio Romano Schincariol, entre Boituva e Tatuí (SP).

A presidente da ONG, Fernanda Nery, contou ao g1 que o Menino, nome dado pela equipe da UIPA, já passou por dois procedimentos, que duraram aproximadamente 10 horas. De acordo com ela, o animal tinha um corte profundo no pescoço e, por isso, realizou uma cirurgia de reconstrução, que usou parte da pele das pernas do cachorro para enxertar os ferimentos.

"A cirurgia demorou mais que o esperado, foi delicada, por conta também da traqueia estar toda dilacerada", contou a presidente da ONG.

Após a reconstrução, o cachorro começou a se alimentar por meio de sonda esofágica e ficou sob monitoramento de profissionais. No entanto, depois de quatro dias, os enxertos colocados nos ferimentos não se adaptaram ao corpo do animal, que passou por um novo procedimento na terça-feira (21).

Segundo Fernanda Nery, a situação do Menino é grave e ele está internado em uma clínica veterinária particular, em Botucatu.

"O Menino é um guerreiro e estamos fazendo de tudo para ele sobreviver, mas o custo do tratamento é altíssimo. Além das cirurgias, tem os medicamentos, os exames e as consultas. Muitas pessoas se sensibilizaram com a história dele, mas não basta só piedade, é preciso ter atitude", declara Fernanda.
Com os custos, a ONG criou um campanha para pagar o tratamento do cãozinho. Os interessados em contribuir podem transferir um valor em dinheiro para a UIPA. Os detalhes podem ser obtidos pelo telefone (15) 99852 -6513.

Enterrado vivo

De acordo com a UIPA, o cachorro de aproximadamente 6 anos foi encontrado no último dia 12 por um casal de Itapetininga. Segundo o boletim de ocorrência, os moradores viram uma pessoa com uma enxada nas mãos, na altura do quilômetro 28, e pararam para verificar a situação.

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Conforme o BO, o casal fez perguntas ao homem, mas ele colocou a enxada no porta-malas do carro e saiu do local. Logo depois, os moradores encontraram um monte de terra com uma pequena parte da cabeça do cachorro, que agonizava, segundo a associação.

O casal resgatou o cão e, na segunda-feira (13), levou o animal até o Ambulatório Municipal Pet de Itapetininga.

Segundo a prefeitura, o cão da raça Dachshund (conhecida popularmente como "salsicha") recebeu cuidados como aplicação de soro, assepsia, sedação e curativo. Depois, em parceria com a UIPA, ele foi transferido para a clínica de Botucatu.

Atacado por pit bull

Um boletim de ocorrência por maus-tratos foi registrado na terça-feira (14) na delegacia de Tatuí e, após três dias, os suspeitos de terem enterrado o cachorro foram localizados.

Segundo o relato da mulher à polícia, o animal ficou ferido em uma briga com um pit bull, e por isso, tinha um corte profundo no pescoço.

Ao g1, o delegado responsável pelo caso, José Luiz Silveira Teixeira, contou que a mulher disse que o seu marido enterrou o cachorro pensando que o animal já estivesse morto.

Aos policiais, a mulher ainda informou que, depois da briga com o pit bull, o casal levou o cachorro ao veterinário, mas por conta do preço estabelecido para o tratamento, retornou para a casa e decidiu enterrar o animal.

Após o depoimento da esposa, o homem compareceu à delegacia de polícia na tarde do dia 16, onde prestou depoimento e foi liberado.

O delegado afirmou ainda que aguarda os laudos veterinários para dar continuidade ao processo e que o homem será investigado pelo crime de maus-tratos.

Fonte: G1 

3 comentários:

  1. Morrem de pena, mas não levantam um dedo pra salvar um animal que tá morrendo ao seu lado !!! Na rua, passam ao lado e deixam o animal ali pra morrer. Nojo. Só pensam em aparecer nas redes sociais em postagens de animais.

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  2. Tentei ligar para o número mas está fora da área de cobertura

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