OPINIÃO: A tragédia se fez depois que órgãos públicos negligenciaram o atendimento. Abaixo o vídeo da veterinária e o da matéria com população da cidade pedindo ajuda.
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Animal ficou em uma praça de Macuco (RJ), sem comida e sem bebida, até despencar da árvore onde estava, de tanta fraqueza. 'Eu resolvi filmar isso aqui, porque estou muito decepcionada e triste!', disse
Tristeza e decepção são os sentimentos que levaram a veterinária, Dra. Josiane Leitão Abreu, a gravar um vídeo segurando um macaco bugio, ameaçado de extinção, morto nas mãos. Quando ela teve acesso ao animal, que agonizou por dez dias até despencar da árvore onde estava, em uma praça na cidade de Macuco (RJ), já não dava mais tempo de salvá-lo.
"Foi pedida ajuda a vários órgãos, ao Inea, Corpo de Bombeiros, e o animal estava na árvore, lá no topo, sem água e sem comida, esses dias todos, ao ponto de cair de tanta fraqueza", lamenta a veterinária.
O caso também revoltou os moradores, que tiveram que assistir o bugio, que era macho, definhando sem que nenhuma das autoridades acionadas conseguisse resgatá-lo.
"Coitado, ele tá bem magrinho já. Ele não desce pra comer, não bebe água, não faz nada", disse a comerciante Amanda Badini enquanto o animal ainda estava na árvore. Os moradores contaram que, além de estar sem se alimentar, o bicho ainda havia sofrido uma descarga elétrica ao passar de um poste para outro.
"Já chegou muito mal, muito desidratado, muito magro, infelizmente não deu tempo da gente salvar. Então, fica aqui o apelo para as pessoas terem mais cuidado com a nossa natureza, com os animais, porque a gente depende disso pra respirar, pra sobreviver", desabafa Dra Josiane.
A Secretaria de Meio Ambiente do Município chegou a isolar a área e colocar uma placa pedindo aos moradores para não alimentarem o animal, e disse que fez todos os acionamentos para tentar resgatar o macaco.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) explicou, em nota, que apesar do resgate ser de competência do Ibama, esteve no local e ainda buscava um meio de resgatá-lo. Porém, o Ibama respondeu ao g1, que em área urbana, o resgate de animais silvestres é realizado por órgãos municipais e estaduais.
Confira a explicação de cada autoridade:
Inea
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informa que, conforme preconiza a Lei Complementar 140/2011, o resgate de animais silvestres em vida livre cabe ao Ibama. Ainda assim, o Inea, após ser acionado por moradores, esteve no local e constatou que, para efetuar o resgate do macaco bugio, seria necessária a utilização de medicamento tranquilizante por meio de disparo de um dardo a ser realizado por um profissional especializado, a fim de garantir a segurança e o bem estar do animal. Os técnicos estavam se mobilizando para efetuar a captura do animal a partir dessa metodologia, mas o animal veio a óbito antes do retorno da equipe do Inea.
Ibama
O resgate de animais silvestres presentes em ambientes urbanos é realizado pelo Batalhão Ambiental da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e órgãos estaduais e municipais do meio ambiente. O Ibama é acionado em caráter supletivo quando o resgate apresenta maior complexidade, como no caso de grandes felinos. Os animais resgatados são encaminhados para os Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), para tratamento, recuperação e reabilitação desses animais com o objetivo de atingirem condições físicas.
Corpo de Bombeiros
O g1 aguarda uma posição do órgão.
Secretaria de Meio Ambiente
O Secretário de Meio Ambiente, Firmo Daflon, disse na terça-feira (14) que a Prefeitura estava acompanhando o caso e que o animal seria resgatado ainda nesta semana. Mas o resgate não chegou a tempo.
"Já contactamos o Inea, já fizeram contato com o pessoal do parque do Desengano. Estiveram no local vendo o animal e vão retornar para fazer a remoção adequada dele. Por se tratar de um animal que está em extinção, os procedimentos devem ser adotados todos dentro da técnica para levá-lo para um centro de triagem após a triagem para saber se ele tem condições de ser solto na natureza", disse o secretário na terça-feira.
Nesta quinta, após a morte do animal, o secretário disse que foram tomadas todas as medidas por parte da Prefeitura, desde a comunicação ao Inea até a entrega do animal - depois de morto.
O corpo do macaco foi levado para a sede do Parque Estadual do Desengano, em Santa Maria Madalena, para os procedimentos padrões e legais, conforme foi solicitado pelo Inea à Prefeitura.
Fonte: G1
Absurdo dos absurdos Proibem dar alimento uma banana uma maça algo para ele não morrer enquanto os gordos humanos que se dizem cuidadores jogam a culpa uns aos outros . O pobre morreu de inanição pela ignorancia dos humanos.
ResponderExcluirEu adoraria que tivesse sido um político. Ô INEA, Ô IBAMA, Ô ÓRGÃOS PÚBLICOS AMBIENTAIS! Prêmio ineficiência para vcs todos.
ResponderExcluirenquanto ficam no joguinho de empurra-empurra o animal definhou de fome e sede e acabou morrendo...esses são os "seres humanos", os que se distinguem daqueles por serem "racionais"!
ResponderExcluirEu desobedeceram. Jogaria um alimento p ele, iam fazer o q?? As pessoas nem se importaram isso sim. Vagabundos nojentos, moradores e governo. Bando de safado.
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