Presos fazem 'casinhas pets' que serão doadas para ONGs e famílias carentes

OPINIÃO: o mal que fazemos, pode ser perdoado, mas não desfeito, no entanto, nada nos impede seguir em frente e fazer o bem. Parabéns pela iniciativa! 

---------------------------------------------------------------------

Os presos que fazem parte de um projeto de ressocialização estão confeccionando casinhas de madeira para cães de instituições da causa animal e para famílias carentes. A iniciativa acontece no Centro de Detenção Provisória (CDP), em Lucas do Rio Verde, a 353 km de Cuiabá.

Atualmente, são dois presos que participam dos trabalhos, sendo um marceneiro e um auxiliar. Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SESP), a expectativa é ampliar o projeto para incluir mais recuperandos.

Ao G1, o diretor do CDP da cidade, Joselito Alves, disse que a importância deste trabalho se deve pela formação profissional e pelo incentivo à cidadania.

“Tendo a consciência que estão prestando um trabalho comunitário, despertando esse senso de colaboração para a comunidade. O principal é a formação. Esse projeto também é uma escola profissionalizante. Eles aprendem esse ofício e podem conseguir empregos nessa profissão”, disse.

Os materiais para produção são fruto de doações de parceiros, colaboradores e servidores. As casas pets ficam à disposição para instituições da causa animal, como a SOS Animais de Rua e para famílias sem condições financeiras para ter um lar especial aos animais de estimação.

O diretor também contou que o projeto deve passar por mudanças significativas para os próximos anos.

“O reeducando vai estar criando uma consciência de ajudar o próximo e aprender uma profissão. Estamos trabalhando com a prefeitura para que eles recebam remuneração, para ter um recurso para quando sair”, contou.

Em Sorriso

Ainda na região norte do estado, os presos do Centro de Ressocialização de Sorriso construíram uma casa de madeira para os cães resgatados pelos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em 2021.

Os materiais usados na construção são fruto de apreensões da PRF e envolveram 14 reeducandos.

Fonte: G1