Janja quer levar cachorrinha Resistência para o dia da posse: 'Ela é nosso amuletinho'

OPINIÃO: Desculpe a periferia, mas, os verdadeiros protetores, veganos e ambientalistas escolheram, pela primeira vez, pessoas que falam de bichos para governar nosso país. E viva Janja!!!! 

-----------

A partir de 1º de janeiro de 2023, a primeira-dama do Brasil será Rosângela da Silva, a Janja. Pela primeira vez, ela recebe uma equipe de TV para contar a sua história. Em um momento da entrevista, ela falou sobre seus bichinhos de estimação com Lula: Paris e Resistência. E a vontade de levá-las para o dia da posse do marido.

Maju Coutinho: E você cantou em vários eventos públicos ao longo da campanha. Vai cantar na posse?

Janja: Ai, não sei. Posso cantar. Cantar é uma coisa que me faz feliz. O pessoal ficou falando: 'Você desafina'. Não importa. O que importa é cantar sem medo de ser feliz. E eu vou estar muito feliz no dia primeiro de janeiro. Eu vou estar feliz e com certeza eu vou cantar.

Maju Coutinho: Você ama animais de estimação. Então, teremos Resistência e Paris subindo a rampa mesmo?

Janja: Paris eu não sei, mas Resistência certamente, porque ela tem todo um simbólico. Ela é nosso amuletinho, eu diria assim. A Resistência foi encontrada e adotada pela vigília. Ela ficou alguns meses na vigília, mas como era muito frio em Curitiba, ela ficou doentinha e eu falei: ‘Vamos lá, Resistência, você vai pra minha casa’. Ela foi. Contei isso por carta pra ele: ‘Olha só, temos uma filha nova’. E aí o pessoal da vigília falou: ‘A Resistência vai subir ainda a rampa do Planalto’. A Resistência estará lá.

Maju Coutinho: Você já chegou a dizer que gostaria de ressignificar o papel de primeira-dama. Como você pretende atuar, então, tendo em vista essa sua fala?

Janja: Então, quando eu falo em ressignificar, talvez não seja o conceito propriamente. Mas talvez eu queria ressignificar o conteúdo do que é ser uma primeira-dama. Talvez trazendo algumas coisas importantes de algumas pautas importantes. Para as mulheres. Para as pessoas, para as famílias de modo geral. Talvez seja esse. Um papel mais de articulação com a sociedade civil.

Maju Coutinho: Alguma primeira-dama te inspira?

Janja: Olha, quando eu fui para Argentina, eu visitei a Casa de Evita. O Museu de Evita Perón. E me revelaram algumas coisas sobre a história dela que eu acho que nem todo mundo na sociedade brasileira conhece. Não conhece o papel que ela teve para as mulheres naquele momento histórico da Argentina. E outra que eu fiquei bastante impressionada foi a Michelle Obama, sim. De saber que muito das políticas que foram tentadas pelo governo Obama foram também proposições dela. Principalmente ligadas a área da saúde.

Fonte: G1/Fantástico