OPINIÃO: a pessoa que fez isso não é apenas um assassino, é um psicopata que representa um sério risco para a sociedade. É inimaginável o sofrimento, o medo e a dor que esse animal sentiu. Esperamos que as autoridades investiguem o caso com competência e seriedade.
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Um cachorro foi amarrado em um trilho de trem e teve a cabeça cortada em Joinville. O animal foi encontrado na última quarta-feira (14) na rua Gustavo Henrique Meyer, no bairro Floresta, na zona Sul da cidade.
O caso foi divulgado pela Frente de Ação pelos Direitos Animais (Frada) nas redes sociais. Uma pessoa que acompanha o trabalho da entidade informou sobre os maus-tratos ao cachorro e a Frada foi até o local, onde constatou que o animal havia sido amarrado no trilho. Com a passagem do trem, ele morreu decapitado."Não é a primeira vez em que isso acontece. Faz uns dois ou três anos em que alguns garotos amarraram um cachorro no trilho de trem, mas por sorte uma pessoa conseguiu soltar ele", conta a presidente Liliane Lovato.
A Frada agora busca informações sobre o histórico do cachorro e de quem poderia ter cometido o crime. Segundo Liliane, há relatos de que o animal andava com um morador de rua nas redondezas.
A entidade também recebeu mensagens nas redes sociais de que uma pessoa publicou ameaças a um cachorro muito parecido com o encontrado morto no trilho de trem. No entanto, a Frada busca o máximo de informações possíveis sobre o caso para registrar boletim de ocorrência na delegacia. Quem tiver qualquer informação que ajude a identificar a autoria do crime ou o histórico do cachorro pode entrar em contato com a Frada pelas redes sociais.
Abandono e maus-tratos contra animais são crimes
A presidente da Frada ressalta que abandono e maus tratos contra animais são crimes, assim como deixar cachorros amarrados no quintal de casa. Por isso, ela orienta que as pessoas pensem muito antes de levar um animal para casa. "Ele vai dar trabalho, sentir fome e frio, ficar doente e dar gastos. Então, se a pessoa não quiser ter essa responsabilidade e cuidar dele até o fim da vida, não deve pegar um animal", reforça Liliane.
Ela ainda afirma que adotar é diferente de gostar de um animal. Nem todas as pessoas têm condições de levar um cachorro para dentro de casa e cuidar dele para sempre. Nestes casos, há outras opções como ajudar uma ONG ou dar um lar temporário para um animal até que ele encontre um definitivo, por exemplo.
Fonte: NSC
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