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24 agosto 2021

Ouriço e cobra não resistem a ferimentos causados por fogo que atinge Parque do Juquery em SP e morrem após resgate


OPINIÃO:
esse incêndio aterrador foi causado por um balão! Um inútil maldito achou que seria interessante soltar um balão em uma área de mata! O desemprego no Brasil é alarmante, mas isso ultrapassa, e muito, os limites da falta do que fazer! Os prejuízos para a fauna e a flora são incalculáveis! Não existe nem punição adequada para um verme desses! 
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Dois dos três animais que foram resgatados em meio ao incêndio do Parque do Juquery, em Franco da Rocha (Grande São Paulo), não resistiram aos ferimentos e morreram na noite da segunda-feira (23), segundo informações de policiais ambientais. O fogo começou no domingo (22) e a suspeita das autoridades é que tenha sido provocado pela queda de um balão.

De acordo com a capitã Paola Mele, comandante da 1ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental, responsável por fiscalizar a região, morreram o ouriço quanto a cobra que tinham sido resgatados.

Os bichos foram encaminhados ao Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (CeMaCAS), que fica no Parque Anhanguera, mas se queimaram e inalaram fumaça tóxica e morreram. Uma preá também foi resgatada e ainda estava viva até a última atualização desta reportagem.

"Os dois animais morreram, estavam em situações bem complicadas. Muito triste a situação", disse a capitã Paola.

Até a segunda-feira, o fogo já havia destruído 80% da área do parque estadual, o que equivale a mais de 1.600 hectares, segundo a Prefeitura de Franco da Rocha.

No local, habitam onça-parda, lobo-guará, tatu canastra, tamanduá-mirim, capivara, cachorro do mato, jararaca, cobra coral, tucano, seriema, veado-campeiro e jaguatirica, entre outras espécies.

Desde domingo o incêndio queima a vegetação do lugar, que é o último remanescente de Cerrado da região metropolitana de São Paulo. Nenhuma pessoa se feriu.

Segundo a Polícia Militar Ambiental, a Coordenadoria Estadual da Operação Corta Fogo e veterinários e biólogos voluntários que estão na região, outros animais terrestres e aves podem ter morrido queimados pelo fogo.

O Corpo de Bombeiros está no local desde o início do incêndio teve início, tentando apagar as chamas.

Ao menos sete pessoas foram detidas no domingo por policiais suspeitas de soltarem balões na área. Ao menos uma dela pagou fiança de R$ 3 mil para ser solta e responder ao crime ambiental em liberdade. Os demais detidos também foram libertados. A Polícia Ambiental estuda a possibilidade de multar os baloeiros em R$ 10 mil cada um por infração ambiental.


O que dizem as autoridades

Doze agentes da Polícia Ambiental estão no local com 12 veterinários e biólogos voluntários para tentar resgatar animais que vivem na região.

"Uma preá foi recolhida e encaminhada para algum abrigo de animais mais perto. Mas ainda não tenho informação se ela sobreviveu", contou Vladimir Arrais, coordenador estadual da Operação Corta Fogo da Fundação Florestal do Estado, que é vinculada à Secretaria de Infraestrutura e do Meio Ambiente de São Paulo.

Os bichos resgatados poderão ser levados para ao menos quatro locais, segundo as autoridades. Três deles ficam em São Paulo: o Centro de Manejo e Conservação de Fauna Silvestre da Prefeitura, o Centro de Recepção e Triagem de Animais no Parque Ecológico do Tietê, o Departamento de Parques e Áreas Verdes do Parque Anhanguera. E o Centro de Triagem de Animais Silvestres de Barueri.

"Não estou na mata, tenho uma clínica veterinária na Zona Norte de São Paulo, mas decidi ajudar de algum modo. Então resolvi postar um pedido nas redes sociais para que veterinários voluntários que tratem de animais silvestres se disponibilizassem a ir para o local do incêndio ajudar no resgate e manejo desses bichos", falou a médica veterinária Cátia Vulpini, que está num grupo virtual com cerca de 150 especialistas veterinários.

Parque Estadual do Juquery

O parque foi criado em 1993, com o objetivo de conservar mata nativa e áreas de mananciais do Sistema Cantareira.

Além do Cerrado, o parque de dois mil hectares também abriga remanescentes de Mata Atlântica.

A principal atração é o "Ovo do Pato", um mirante que fica a 942 metros de altura. De lá, é possível avistar a seriema, ave típica do Cerrado que é símbolo do parque.

O nome do parque foi dado em homenagem a uma planta que os indígenas encontravam em abundância às margens dos rios: a Yu-Kery, da qual extraíam sal para temperar alimentos.

Fonte: G1 

2 comentários:

  1. Uma tragédia.......triste demais

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  2. Acredito que se tivessem colocado os animais no oxigênio e no soro talvez tivessem tido mais resistência. Porque fazer salvamento de mãos vazias não dá.

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