OPINIÃO: entre os 100 mil animais marinhos que morrem anualmente em razão da ação humana, as tartarugas, sem dúvidas, são as que mais sofrem. São alvos da pesca, têm o seu habitat devastado pelo lixo, sofrem com doenças causadas pela poluição e têm seus ninhos vandalizados. Muitas espécies estão em risco crítico de extinção. Neste dia 23 de maio, é preciso refletir sobre o impacto que causamos na vida desses animais.
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Vivendo há mais de 200 milhões de anos na Terra, as tartarugas são animais ameaçados de extinção. E, para promover conhecimento sobre as diferentes espécies e a importância de protegê-las, 23 de maio é o Dia Mundial da Tartaruga. A data é celebrada desde 2000 com campanhas promovidas pela American Tortoise Rescue, dos Estados Unidos. A organização sem fins lucrativos trabalha no resgate e cuidados de tartarugas e cágados.
De acordo com a ONG, o desaparecimento dessas espécies tem acontecido por causa do contrabando, da indústria de alimentos exóticos, da destruição de habitats, das mudanças climáticas e do comércio de animais de estimação. Sem ações de prevenção, a extinção se daria nos próximos 50 anos.
As tartarugas são animais selvagens carnívoros que devem comer alimentos vivos como caracóis, peixes e vermes. A campanha do Dia Mundial da Tartaruga traz alguns alertas: não comprar em lojas; só retirar esses animais da natureza caso estejam feridos ou em perigo e denunciar a venda ilegal.
No Brasil, desde 1980, o Projeto Tamar trabalha em prol da proteção das tartarugas-marinhas e já salvou cerca de 40 milhões delas. As cinco espécies encontradas no país estão ameaçadas de extinção.
Até 2001, o Centro Nacional de Conservação e Manejo de Quelônios da Amazônia, empreendeu esforços na preservação da tartaruga amazônica. E, depois, a função passou para o Centro de Manejo e Conservação de Répteis e Anfíbios. Um estudo da Universidade Virginia Tech, dos Estados Unidos, publicado em outubro de 2020, apontou que 7 milhões de tartarugas são consumidas por ano no Amazonas.
Fonte: Agência Brasil
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