OPINIÃO: as colônias de gatos no Rio de Janeiro não têm paz! O que falta para colocarem câmeras e autoridades para monitoramento da região?
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A Polícia Civil investiga denúncias de agressão e mortes de gatos no Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio. De acordo com a ONG Fla Gatos, um grupo de protetores de animais, desde o final do ano passado, alguns gatos começaram a aparecer machucados e outros até mortos ou com sintomas de envenenamento.
De acordo com representantes da ONG, os maus-tratos sempre ocorreram, mas nos últimos três meses a situação se agravou.
“Está sendo constante a gente encontrar um gatinho machucado. Caso de gatinho que durante o dia estava super bem e à noite a gente vê foto do gatinho atacado no chão”, diz Nathalia Novello.
Imagens gravadas pelo grupo mostram gatinhos feridos na região. De acordo com as protetoras, o número de abandono dos animais aumentou muito, principalmente após o retorno das pessoas voltaram ao convívio social.
“Eu diria, assim, esse meio que término da pandemia pra cá, as pessoas que antes adotaram sumiram e agora estão vindo ninhadas e mais ninhadas”, diz Andréa Montenegro.
A falta de iluminação pública é um dos fatores que contribuem para as agressões aos animais e abandonos.
A ONG tem mais ou menos 50 voluntários e atua há 2 anos na região cuidando dos bichinhos com alimentação, castração, medicação e busca por adotantes. Segundo eles, a colônia de gatos do parque tem, pelo menos, 200 felinos e tem crescido devido ao aumento de abandonos.
Em nota, a Secretaria Municipal de Proteção e Defesa dos Animais (SMPDA) informou que notificou à polícia e que o 2º Batalhão já intensificou o patrulhamento noturno, já que o Aterro Presente atua até as 22 horas.
A Polícia Militar informou que trabalha para prevenir e coibir quaisquer práticas delituosas. A atuação das equipes ocorre mediante flagrante ou acionamento de denunciantes. As denúncias podem ser feitas através da Central 190.
Fonte: G1
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