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Em uma semana da operação da FPI do São Francisco, 512 animais silvestres foram resgatados de cativeiros no Sertão de Alagoas. O balanço foi divulgado neste domingo (27) pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL).
A fiscalização, que começou no dia 20 de novembro, resgatou aves, répteis e mamíferos. A maioria das espécies é nativa da Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro que ainda sofre com a caça ilegal.
A maioria desses animais foram encontrados em situação extrema de desnutrição, como explica o médico veterinário da Organização Não Governamental (ONG) SOS Caatinga, Rick Vieira.
“Esses animais não recebem a alimentação adequada. Nesses cativeiros eles sofrem muita crueldade, no caso das aves, elas passam por amputação das asas e as pessoas costumam cegá-los, para que cantem. Mas aquele som é um pedido de socorro”, disse.
Os animais resgatados que necessitavam de cuidados foram levados para Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), onde passaram por tratamento e reabilitação para poder voltar para à natureza.
“A FPI é importante para reforçar o combate ao crime contra esses animais. As pessoas precisam saber também que, caso queiram criar animais silvestres, elas podem se cadastrar como criador amador, buscar a legalização junto ao IMA (Instituto do Meio Ambiente de Alagoas). Precisamos preservar a nossa fauna”, disse o consultor ambiental do IMA, Rafael Cordeiro.
A Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do Rio São Francisco é formada por vários órgãos, como Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Instituto do Meio Ambiente, Agência Nacional de Mineração, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, entre outros órgãos. Veja as fotos dos resgates dos animais no Serão de AL
Eu fico imaginando como tem gente ruim neste mundo, barbaridade, acredito que Deus deve ficar muito triste com sua criação de ver o tanto que, o ser humano é cruel 😔
ResponderExcluirAntes houvesse deus.
ResponderExcluirO Planeta mudaria num estalar dedos, bastando apenas que todo Ser Humano se atentasse para a Lei da Causa e Efeito "Colho o que planto" e "Faço ao outro o que desejo que façam por mim".
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