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16 março 2023

Após morte de capivara, autoridades discutem segurança para animais na Lagoa Rodrigo de Freitas


OPINIÃO:
  Enquanto humanos existirem, os animais sofrerão maldades como estas...
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Imagens mostram que animal encontrado morto não apresentava anormalidade poucos dias antes do corpo ser encontrado nas águas. Suspeita é que Margarida, como era conhecida, tenha sido apedrejada.
 
Várias sugestões destinadas a aumentar a segurança das capivaras e outros animais que vivem na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, devem ser entregues pelo biólogo Mário Moscatelli ao subsecretário municipal de Biodiversidade, Helio Vanderlei, e ao responsável pela Patrulha Ambiental, coronel José Maurício Padrone, em uma reunião prevista para esta terça-feira (7).

A discussão acontece após a capivara conhecida como Margarida ser encontrada morta no local na semana passada. A suspeita é que ela tenha sido atacada a pedradas.

As ações têm como objetivo neutralizar potenciais incidentes causados pela ação humana e por cães sem guias. Entre elas está a instalação de cercas como as que já existem, com o apoio da Secretaria Estadual do Ambiente, em trechos do Parque dos Patins, na foz do Rio dos Macacos e na Fonte da Saudade. De acordo com o biólogo, a medida ajudou a reduzir problemas com a fauna local.

Estas novas cercas ficariam no trecho entre os parques da Catacumba e Cantagalo.


Campanhas educativas
Outra sugestão é a instalação de placas informativas nos trechos com cercas, indicando que o local tem a presença de fauna nativa e que são necessárias ações de boa convivência, assim como a realização de campanhas educativas.

O documento também propõe a instalação de câmeras nos trechos protegidos pelo sistema de cercas.

Moscatelli também ressalta a necessidade de ser feita uma investigação sobre uma série de denúncias relacionadas à caça de animais na região, assim como a identificação dos criminosos e punição de acordo com a lei.

Queda no número de animais
O biólogo destaca que o número de capivaras na região caiu muito nos últimos anos. Os animais monitorados recebem nomes para facilitar a identificação.

“Há dois anos, tínhamos esse número: o casal, Margarida e Armando, e mais seis filhotes. Os filhotes cresceram e, progressivamente, no ano passado, alguns desapareceram, não tivemos informação para onde esses animais foram, e outros foram encontrados mortos. Atualmente só contamos com o Armando e a Judite, uma outra fêmea”, disse Moscatelli.

Na última segunda (6), a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente instaurou uma investigação sobre o caso.

O corpo do animal foi retirado da Lagoa na última sexta-feira (3) pelos profissionais da Comlurb, a empresa de limpeza urbana do Rio de Janeiro.


Imagens
Fotografias registradas na Lagoa Rodrigo de Freitas por Moscatelli mostram que Margarida não apresentava nenhuma anormalidade. Os registros mostram a capivara próxima dos humanos e nas águas. “Sem qualquer problema até o dia em que foi morta”, afirmou o biólogo.

As imagens foram registradas em vários momentos nas últimas semanas, de acordo com Moscatelli.

Fonte: G1

2 comentários:

  1. primeiro tem de acontecer essas desgraças para as Otoridades levantarem as bundas gordas e grandes das cadeiras começarem a cumprir com suas obrigações

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  2. Para melhorar a segurança dos incontáveis animais silvestres que vivem no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas é simples. Retirar todos os humanos. Colocar barreira intransponível para os crápulas que se regozijam em destruir não importa o quê.

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