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Nos últimos anos, o Japão tem enfrentado uma crescente preocupação com os maus-tratos a animais. Em 2022, a polícia japonesa registrou 166 casos, com 187 pessoas presas ou encaminhadas à Promotoria Pública, segundo o jornal Asahi. Este número representa um aumento em relação a 2021, quando foram registrados 170 casos e 199 prisões.
Cães e gatos são as principais vítimas, correspondendo a cerca de 90% dos casos. No entanto, outros animais, como coelhos, cavalos e hamsters, também enfrentam situações de maus-tratos. As formas mais comuns de violência incluem o abandono de animais vivos, privação de comida e água ou manutenção em condições inadequadas e a morte de animais.
A IMPORTÂNCIA DA CONSCIENTIZAÇÃO E DENÚNCIAS
A polícia atribui o aumento dos casos à maior conscientização das pessoas sobre a proteção dos animais e ao aumento das denúncias feitas por membros do público e organizações de proteção animal. Dos 166 casos registrados no ano passado, 109 foram denunciados por terceiros, como cidadãos ou organizações de proteção animal.
Maltratar animais é um crime grave no Japão, e as autoridades estão intensificando seus esforços para identificar e prender os responsáveis. Indivíduos condenados por ferimentos e mortes de animais podem enfrentar até cinco anos de prisão ou multa de até ¥5 milhões (aproximadamente US$ 43.000).
Para os maus-tratos, incluindo abandono, a punição pode resultar em até um ano de prisão ou multa de até ¥1 milhão (aproximadamente US$ 8.600). Essas punições severas visam desencorajar e reduzir os casos de maus-tratos a animais.
Em um esforço conjunto entre as autoridades e a população, é fundamental denunciar casos de maus-tratos a animais, contribuindo para a diminuição da ocorrência desses atos cruéis e para a proteção dos animais.
Fonte: Olhar Animal
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