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08 maio 2023

Polícia resgata animais sob condição de maus-tratos na Baixada Fluminense


OPINIÃO:
Estou com duas matérias a respeito do caso. Do G1 e do "Nas garras da lei". Acho que um complementa o outro. As cenas mostram que crápula de "protetor" que pedia dinheiro e mantinha os animais deste jeito....
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Segundo a polícia, os bichos viviam sem água e sem comida. O tutor foi identificado como Alex Pinheiro de Mendonça. De acordo com as investigações, ele pedia doações e arrecadava dinheiro, mas ficava com tudo.

Após uma denúncia anônima, mais de 70 animais foram resgatados de uma casa em Mesquita, na Baixada Fluminense, onde viviam no meio da sujeira, sem água e sem comida, segundo a polícia. O dono do local foi identificado como Alex Pinheiro de Mendonça. Ele foi preso em flagrante por maus-tratos.


A operação foi feita em parceria com a Prefeitura do Rio. Parte dos animais foi levada para a Fazenda Modelo, em Guaratiba, na Zona Oeste. Outros estão recebendo o cuidado de voluntários. Eles serão preparados para adoção.

Segundo os investigadores, Alex pedia doações para manter os animais saudáveis, arrecadava dinheiro nas ruas do Rio de Janeiro e levava para sua casa, na Baixada.

"A gente viu claramente que tem cadelas para comércio, para terem filhotes, para serem exploradas. Nós vamos investigar se há estelionato", disse a delegada Mônica Areal.

Ainda de acordo com os agentes, Alex ainda mantinha um sítio em Tinguá, Nova Iguaçu, também na Baixada Fluminense, onde outros animais também sofriam maus-tratos.

Lá, Sandro Silva da Costa também foi preso.

"Tinha um homem no sítio que dava R$ 1,5 mil para botar comida nos canis. E nada era feito, nem de perto. Os dois foram presos por maus-tratos a animais. Agora, graças a Deus, tem uma pena relevante, e eu espero que eles fiquem presos", disse Mônica.


A delegada alerta que é importante sempre verificar o histórico do local antes de realizar qualquer contribuição financeira.

"Você tem que saber se esse local é sério, se os animais estão sendo bem tratados. Então não adianta doar o dinheiro ou deixar o animal lá: peça vídeos, fotos, vídeo com data. Não deixe as pessoas explorarem sua bondade. Eu acho que o ser humano doar é uma coisa linda, né, é o que nos faz humanos; mas fiscalize, não deixe sua fé ser mal usada", explica Mônica.

Em depoimento na delegacia, Alex disse que era o tutor dos animais, que organizava campanhas de doação e que pagava a Sandro para dar água e comida aos animais.

Sandro, o outro preso, disse aos policiais que não era funcionário de Alex.

Fonte: G1

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