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15 julho 2024

Gato no pote: tutor submete animal a maus-tratos por prêmio de R$ 20 em Cumbe (SE)


OPINIÃO:
 os criminosos foram indiciados, mas saíram da delegacia em liberdade depois de tanta maldade. São criminosos. É muito absurdo, muita impunidade! Esperamos que a gatinha seja entregue para uma organização em defesa dos direitos animais. 
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Por g1 SE

O tutor da gata que aparece sofrendo maus tratos, durante um 'quebra potes', em uma festa no município de Cumbe, disse à Polícia Civil que quem capturasse o animal, ganharia R$ 20. Ele e outros envolvidos no caso prestaram depoimentos, nesta segunda-feira (15), e foram indiciados por maus-tratos.
Segundo a Polícia Civil, além do tutor, um dos organizadores do evento e a filha dele também vão responder pelo mesmo crime.

Vídeos que circularam pelas redes sociais mostram um homem com os olhos vendados batendo com um pedaço de madeira em um pote de barro pendurado por uma corda. O pote quebra e, de dentro dele cai um gato e brindes. Algumas pessoas se aglomeram para pegar os objetos e outras perseguem o gato. De acordo com a prefeitura, o animal está bem.

O 'quebra potes' foi divulgado como parte da Festa da Fogueira Gigante, promovida pela prefeitura. O evento, tradicional na cidade, tem ainda brincadeiras como corrida de saco, apresentação de quadrilhas, queima de barco do fogo e shows musicais.

De acordo com a Polícia Civil, desde 1998 há legislação que pune condutas ilícitas contra animais, sejam eles silvestres ou domésticos. A pena vai de dois a cinco anos, podendo ser aumentada em caso de morte do animal.

“O gato estava trancado, sem luz e sem oxigênio. Após o objeto ser atingido, o gato caiu e foi perseguido”, disse o delegado Wanderson Bastos, que investiga o caso junto com a Delegacia Especial de Proteção Animal e Meio Ambiente (Depama).
A Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe divulgou nota informando que tomará todas as providências cabíveis para garantir a apuração dos fatos e a responsabilização dos envolvidos.

O que diz a prefeitura?

Em nota, o coordenador do Departamento de Cultura e Turismo, Lucivanio Silva, informou que a quebra de potes é promovida há mais de 30 anos por uma família da cidade e que, por isso, ela foi inclusa na programação. Mas alegou que não sabia da presença do animal no pote.

"O Departamento de Cultura divulga em suas redes sociais a data festiva e também as atividades que são desenvolvidas no município, tanto as promovidas pela Administração Pública, como também as desenvolvidas pelos populares, que se utilizam do exercício do seu direito de liberdade (...) A Administração Pública Municipal em nenhum momento tomou conhecimento do envolvimento de animal doméstico nas brincadeiras. O que precisamos agora é focar nas medidas que podem ser adotadas. Embora todos anseie pela responsabilização das pessoas envolvidas, incluindo menores de idade, não podemos, tentando reprimir uma possível ilegalidade, cometer uma ilegalidade ainda maior, que seria apontar culpados sem antes passarmos pelo devido processo legal".

A pasta também disse que vai colaborar com as investigações policiais e alegou que todas as outras atividades ocorreram de forma legal: "Esperamos que esse fato isolado não tenha o condão de desprestigiar todas as outras atividades que na data de ontem foram realizadas e que com isso não se relacionam. Todas as outras atividades seguiram às leis e engrandeceram ainda mais nossa cultura local".

Fonte: G1 

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