OPINIÃO: esperamos que o plano A não seja sobrecarregar ONGs e protetores. É responsabilidade do município garantir abrigo e cuidados a esses pobres animais já tão traumatizados e sofridos...
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Por Júlia Ozorio de Abreu
A prefeitura de Porto Alegre, por meio do Gabinete Causa Animal (GCA), decidiu que não abrirá o santuário para abrigar os animais resgatados da enchente. Locais menores deverão ser disponibilizados pela administração da cidade para o cuidado destes animais.
A promessa inicial era de que um espaço único, localizado no bairro Glória, centralizaria a demanda de animais resgatados da cheia que estavam em abrigos voluntários. A cedência do local estava prevista para acontecer ainda no mês de junho. O santuário funcionaria por dois anos.
Segundo a secretária do GCA, Fabiana Ribeiro, as equipes da prefeitura decidiram não ir adiante com a ideia após participarem de capacitações e palestras com veterinários que já atuaram em catástrofes, como a de Brumadinho.
“Depois de diversas reuniões, promovidas pelo Ministério Público e com a participação de veterinários especialistas em Medicina de Abrigos, a prefeitura optou pela opção mais segura para a saúde dos albergados: a descentralização dos locais de albergagem”, afirma.
De acordo com a secretária, os especialistas explicaram que abrigos menores são mais eficazes para a contenção de eventuais doenças. Um local com todos os animais poderia propiciar que moléstias fossem disseminadas mais rapidamente e para um número maior de bichos, contextualiza.
A prefeitura planeja agora contratar locais pequenos e médios para albergar os pets da enchente. O cronograma para essas contratações ainda é organizado pelo Gabinete Causa Animal.
Fonte: GZH
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