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14 julho 2021

Calor do Canadá cozinhou mariscos, mexilhões e moluscos vivos a céu aberto


OPINIÃO:
está achando insólito? Continuem destruindo a natureza, comendo tudo que se mexe e lucrando com atividades exploratórias e logo logo os cozidos seremos nós. O planeta pede socorro! 

A onda de calor enfrentada pelo Canadá na semana passada cozinhou moluscos, mexilhões e mariscos a céu aberto, além de matar cerca de 1 bilhão de animais marinhos, segundo pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica, área do país mais castigada pelas temperaturas extremas.

Fotos registradas pelo professor Christopher Harley, do departamento de zoologia da instituição de ensino, mostraram centenas dos animais cozidos e podres à beira da praia. Levando em conta a estimativa de letalidade por metro quadrado, segundo o acadêmico, a perspectiva é de que uma grande população desse ecossistema não tenha resistido ao calor.

"Pude sentir o cheiro daquela praia antes de chegar, porque já havia muitos animais mortos do dia anterior, que não foi o mais quente entre os três com temperatura mais alta", detalhou o professor em entrevista à CNN americana.

"Foi uma catástrofe. Há uma população de mexilhões realmente extensa que cobre a costa e a maioria desses animais tinha morrido", completou o professor, que também visitou outra praia, em Vancouver, acompanhado de seus alunos.

Segundo um cálculo feito por ele em nome da universidade, no Mar de Salish, que inclui o Estreito da Geórgia, de Puget e Juan de Fuca, a estimativa é de que a morte de 1 bilhão de animais é "muito preliminar", mas pode ser real.

O professor explica que na palma da mão de um homem adulto cabem de 50 a 100 mexilhões e que, portanto, milhares deles cabem em apenas um metro quadrado.

"Há 4.000 quilômetros de costa no Mar Salish, então quando você começa a relacionar o que estamos vendo localmente para o que esperamos em escala maior, com base no que sabemos sobre onde os mexilhões vivem, você chega a alguns números muito grandes muito rapidamente", conta Harley.

Os danos recentes podem ser ainda piores em um prazo de 10 anos, de acordo com o especialista. "Se continuarmos a ter ondas de calor como esta, o ecossistema ficará muito, muito diferente", conclui.

Fonte: UOL 

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