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27 janeiro 2022

Fazendeiro acusado de maus-tratos contra mais de mil búfalas é preso no litoral de SP


OPINIÃO:
finalmente esse homem escorregadio foi preso! Esperamos que, somado o número de vítimas, fique encarcerado pelo resto da vida. Agora, para fechar o pacote felicidade, a Justiça precisa penhorar e vender todos os bens desse criminoso e reverter o dinheiro para o tratamento dos animais. 
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A Divisão de Capturas da Polícia Civil prendeu, na tarde desta quinta-feira (27), o pecuarista Luiz Augusto Pinheiro de Souza, acusado de deixar em situação de maus-tratos, sem água e comida, mais de mil búfalas na fazenda Água Sumida, em Brotas (SP).

Souza foi encontrado pela polícia em São Vicente, no litoral de São Paulo, quando saía de um mercado. Ele era considerado foragido da Justiça e sua prisão foi decretada em dezembro de 2021. A polícia não informou o local onde o fazendeiro será levado.

Procurado pelo g1, o advogado de defesa do fazendeiro disse que os motivos da prisão preventiva são absolutamente infundados, mas que aguarda e respeita a Justiça.

Ativistas comemoram prisão

Souza foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de maus-tratos, ameaça, falsificação de documentos e falsidade ideológica. Um segurança da fazenda foi preso no dia 21 de dezembro do ano passado.


Pelas redes sociais, ativistas e voluntários que atuam nos cuidados com as búfalas comemoraram a prisão do fazendeiro.

Denúncia de maus-tratos

Em novembro de 2021, após denúncias, a Polícia Ambiental encontrou mais de mil búfalas em situação de abandono em uma fazenda de Brotas.

De acordo com a polícia, os animais estavam em péssimas condições, sem comida e água. Pelo menos 22 deles já estavam morto

Souza chegou a ser multado em mais de R$ 4 milhões e foi preso por maus-tratos, entretanto, saiu da cadeia após pagar fiança.

Voluntários e recuperação dos animais

Voluntários se mobilizaram para cuidar dos animais e, liderados por Alex Parente, da ONG Amor e Respeito Animal (ARA), começaram a trabalhar na recuperação dos bubalinos, além de travar uma briga judicial pela tutela do rebanho que foi doado à ONG no dia 20 de janeiro.

Entretanto, apesar do trabalho desenvolvido pelos voluntários, o tempo de recuperação dos animais deve durar cerca de 2 anos. E, segundo o laudo da perícia elaborado por peritos da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual Paulista (Unesp), muitos deles jamais conseguirão voltar à normalidade.


Fonte: G1 


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