OPINIÃO: cabe agora à polícia esclarecer todos os fatos! O mais importante no momento é que os animais fiquem bem e em segurança!
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A Polícia Civil de Piraju (SP) abriu um inquérito na última quinta-feira (6) para investigar um possível crime de maus-tratos contra animais na cidade.
De acordo com o delegado Adriano Leite de Assis, o inquérito foi instaurado depois que a polícia recebeu um ofício da Associação Protetora dos Animais de Piraju (APRAPI), denunciando que cães e gatos estariam sendo mantidos em condições inadequadas na casa de um protetor do município.
"Ele mora em um condomínio de chácaras e alguns vizinhos também estavam procurando a polícia, relatando que os animais estavam em condições inadequadas. Então, solicitamos a presença de uma veterinária que atua no município e do presidente da associação para ir com a gente ao local", explica o delegado.
A visita foi feita na segunda-feira (3) e o morador autorizou a entrada da equipe no imóvel. Segundo a polícia, 29 cães e gatos estavam no local, sendo que três deles apresentavam ferimentos. Todos foram encaminhados ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Piraju.
"Um deles tinha um ferimento na orelha, mas estava sendo medicado, e um outro tinha um ferimento na pata. A princípio é muito prematuro falar que houve situação de maus-tratos, falta de cuidado, por isso a veterinária vai fazer um relatório de tudo o que foi apurado no local", afirma Adriano.
A Polícia Civil informou que o suspeito é funcionário da prefeitura de Piraju e que ele alegou cuidar dos animais porque o CCZ não teria mais condições de acolher os bichos abandonados. Agora, a polícia disse que a prefeitura fez adaptações no centro para acolher os 29 cães e gatos.
"Ele [o suspeito] fala que tinha controle dos animais, que os levava no veterinário, que tem a documentação e os acionamentos que fez ao CCZ. Então vamos fazer a investigação, aguardar o relatório, chamar os envolvidos, para apurar se houve maus-tratos."
A prefeitura de Piraju informou que o caso está sendo acompanhado pelo Departamento de Agricultura, Meio Ambiente e Defesa Animal da cidade. Segundo a pasta, o protetor acolheu alguns animais por causa da falta de espaço no CCZ, mas outros já eram dele.
Disse ainda que os animais foram levados ao centro depois de solicitação da Polícia Civil, e o CCZ fez um remanejamento para atender a demanda.
A prefeitura também confirmou que o homem é funcionário do município e que ele continua no cargo até a apuração completa do caso.
Fonte: G1
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