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22 fevereiro 2022

Cresce o número de casos de animais abandonados


OPINIÃO:
estatística mais do que vergonhosa! Enquanto voluntários e ativistas lutam para salvar animais nas situações mais adversas possíveis, donos irresponsáveis e cruéis abandonam seus animais à própria sorte diante da negligência extrema do Poder Público! Quase que diariamente publicamos registros de animais abandonados em várias partes do país! Só denunciar não basta, é preciso investigar com afinco e punir os responsáveis! 
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Se por um lado cresceu o número de famílias brasileiras dispostas a ter um bichinho de estimação, por outro lado, aumentou também o trabalho de pessoas que resgatam animais abandonados.

Lei de maus-tratos e abandono de animais já está valendo em condomínios; entenda
É cena cada vez mais comum: um animal na rua, sem dono. Quem trabalha com o resgate alerta que as situações de abandono estão crescendo.

“A gente recebe mensagens todos os dias. São 15, 20 pedidos por dia para resgate de animais. O poder aquisitivo do brasileiro caiu e, consequentemente, o abandono aumentou”, diz a presidente da ONG Vida Animal Livre, Val Consolação.

Um microchip, inserido por meio de uma seringa sob a pele dos animais, é um recurso de proteção usado pela prefeitura de Belo Horizonte. Nele, estão informações básicas sobre o bicho e também sobre quem aparece para fazer a adoção.

“O número do microchip é único. A partir dele, nos casos de abandono, que é considerado um crime ambiental, nós temos a condição de saber quem foi o último responsável por aquele animal”, explica o diretor do Centro de Zoonoses de BH, Eduardo Viana.

A lei define que quem abandona um animal comete crime e pode pegar até cinco anos de prisão. Mas tem muita gente que parece não se preocupar com isso. Hoje, com as ruas cada vez mais monitoradas por câmeras para todo lado, os flagrantes vão acontecendo, um atrás de outro.

Um registro é do início de janeiro, em Belo Horizonte. A passageira retira dois cães do porta-malas. Eles são deixados para trás logo em seguida. Em Itaúna, oeste de Minas, também no mês passado, uma mulher joga os cachorros por cima de uma cerca bem alta e depois vai embora. No início de fevereiro, em Montes Claros, no norte do estado, um filhote numa sacola é despejado no mato. O casal deixou o local sem olhar para trás.


Na Zona Norte do Rio, mulheres retiram dois cachorros do carro. Elas soltam os bichos das correntes e depois saem. Os animais ainda correm atrás do carro, mas ficam para trás.

A polícia investiga quando as denúncias são formalizadas e reforça que a lei ficou mais rigorosa para quem é flagrado maltratando cães e gatos.

“Se a pessoa for pega em flagrante, ela é conduzida a uma unidade policial, à delegacia para as formalidades legais. Neste momento, não é possível de arbitrar fiança e ela já sai dali para recolhimento na unidade prisional”, afirma a investigadora da Polícia Civil de Minas Luísa Lisboa.
Em Florianópolis, que também usa o microchip para identificar cães e gatos, o abrigo público está lotado. É mais uma cidade que vem registrando aumento nos casos de abandono de animais.

“As pessoas precisam entender que o animal é sua responsabilidade e, pelo tempo que ele durar, você tem que proporcionar a ele todos os cuidados que ele necessita, e não transferir a outro a responsabilidade, ou pior, jogá-lo fora, jogá-lo na rua como se fosse um objeto descartável”, diz Fabiana Bast, diretora de Bem-estar Animal, da Prefeitura de Florianópolis.

Fonte: G1 


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