OPINIÃO: é lindo vê-la em todo o esplendor retornando para o seu próprio habitat. Uma segunda chance! A destruição dos habitats obriga esses animais a se arriscarem a em locais onde há movimentação humana. O desmatamento para a construção de estradas é o principal responsável pelo atropelamento de animais. Cerca de 475 milhões de espécies silvestres morrem por ano em razão da atropelamentos. Mais triste dos que esses dados, é evidenciar a sensibilidade desses animais, que veem seus companheiros e familiares tendo as vidas ceifadas.
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Uma onça-parda que foi atropelada em uma rodovia do Paraná, em julho 2019, foi solta na natureza após quase três anos de reabilitação. Batizado como "Leôncio", o animal passou por uma série de testes que comprovaram que ele está apto a voltar para o habitat natural.
A onça-parda, que é um macho, foi atropelada em um trecho rural da BR-163, na região de Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná.
Depois do acidente, o animal foi socorrido e levado até o Refúgio Biológico de Itaipu, em Foz do Iguaçu, também no oeste do estado.
Segundo a equipe de biólogos e profissionais do Refúgio Biológico de Itaipu, Leôncio chegou ao local em estado crítico. A onça-parda ficou oito horas em um carro da Polícia Ambiental e estava em coma.
Já no hospital, as primeiras radiografias apontaram sinais de que o animal tinha sido alvo de caçadores ainda filhote. Ele também tinha uma fratura grave no fêmur, o que levou os especialistas a cogitarem uma eutanásia.
Apesar disso, os veterinários prosseguiram com o tratamento intensivo e, por meio de parcerias, Leôncio recebeu uma placa, um pino e 16 parafusos na perna. Apesar disso, ele consegue se movimentar perfeitamente.
Recuperação
Depois de passar uma temporada se recuperando no Refúgio Biológico de Itaipu, Leôncio começou a ser preparado para ser devolvido à natureza.
Ele passou um tempo em uma propriedade rural privada, onde foi monitorado por câmeras. Durante a permanência do animal no local outras quatro onças-pardas foram identificadas na fazenda.
A soltura aconteceu na sexta-feira (22), depois de uma avaliação feita por técnicos do Instituto Chico Mendes (ICMBio) e da Itaipu Binacional.
Os profissionais o consideraram com bom porte físico e com comportamento nitidamente selvagem.
Leôncio continuará sendo monitorado pelo ICMBio e pelo Projeto Onças do Iguaçu por meio de um colar com sinal de GPS.
Fonte: G1
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