OPINIÃO: disputado por 11 supostos "tutores", Caramelo agora tem registro e identificações oficiais.
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Por Redação Veja
Resgatado durante o período de enchentes no Rio Grande do Sul, em maio deste ano, o cavalo Caramelo ganhou repercussão nacional. Ele passa bem e engordou 50 quilos. Agora, o animal recebeu um microchip.
O procedimento, realizado no Hospital Veterinário da Ulbra (Universidade Luterana do Brasil), em Canoas (RS), permite a identificação do equino. A tecnologia fornece um número, no qual ele levará consigo para sempre, com os seus dados de cadastro, além de outras informações que vão facilitar o reconhecimento.
O procedimento também será realizado com os outros animais do campus, assim como com cães e gatos, durante as castrações realizadas pela universidade.
Segundo Thiago Müller, médico veterinário da PetLink, empresa parceira da universidade nas aulas práticas, o microchip é uma maneira de individualizar o animal.
“Assim como nós temos o RG, um animal pode ter um microchip. A gente insere, por meio de uma seringa, e, a partir disso, ele vai ter esse pequeno dispositivo dentro dele. Vamos garantir segurança e responsabilidade tutorial. O microchip permite dar uma ‘voz’ ao animal, com isso ele consegue ‘explicar’ quem ele é.”
Outro detalhe é que, como o Caramelo tem uma pelagem muito comum, um número que é só dele fica mais fácil diferenciá-lo dos demais.
O microchip pode ser lido por meio de um scanner. Com a numeração, é possível acessar, em uma plataforma de dados, as informações do tutor (nome, endereço, contato) e do animal (nome, chip, espécie, raça, sexo, cor, medicações diárias, condições de saúde, vacinas e características especiais). Para Müller, o método evita modificações no corpo.
Fonte: Veja
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