Que a grandona seja muito feliz no próximo lar......
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Em meados de março, por causa da pandemia do novo coronavírus, a fronteira entre o Brasil e a Argentina foi fechada para evitar a disseminação da COVID-19. Mas ontem (11/05), a passagem pela Ponte da Fraternidade foi aberta temporariamente para que Mara pudesse seguir caminho para o Santuário dos Elefantes, na Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso.
A elefante, que estava em um zoológico em Buenos Aires, O EcoParque, agora ganhará um novo lar, ao lado de Lady, Maia e Rana.
Foi montado um grande aparato, junto com a Polícia Rodoviária Federal, para fazer a escolta do animal. Mara está dentro de um compartimento com janelas, que tem 3 metros de altura por 5 metros de largura e está sendo monitorada o tempo todo. O trajeto total da viagem é de 2.750 km e a previsão é que a elefante chegue ao Santuário na quarta-feira (13/05).
Segundo o Santuário dos Elefantes, os registros existentes sobre Mara indicam que ela nasceu na Índia e foi levada, posteriormente, a um zoológico na Alemanha. Em 1970 foi vendida e trazida para a América do Sul para se apresentar em circos. Em 1995, com a aprovação do decreto que proibia a exploração de animais em circos, Mara, já na Argentina, foi enviada para um zoológico em Buenos Aires, onde viveu até a semana passada. Estima-se que ela tenha pouco mais de 50 anos.
“Hoje, ela diz adeus ao seu passado e recomeça. E nos demonstra, dentro daquela caixa, que tudo o que a vida quer da gente é coragem!”, diz o Santuário em sua página no Facebook.
Por causa da pandemia do coronavírus, infelizmente, as equipes, tanto argentina como a brasileira, que acompanham Mara, foram reduzidas por motivos de segurança. Assim, seus antigos tratadores não puderam participar de todo o trajeto de sua transferência ao Brasil.
Mas ela continua sendo super bem tratada. Durante a noite houve descanso para a caravana e pela primeira vez, hoje cedo, ela experimentou novos alimentos, que adorou: beterrabas, goiabas e abóbora!
Situado a cerca de uma hora do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, o santuário de elefantes brasileiro é o sexto do mundo e primeiro da América Latina. Com 1.100 hectares, é fruto da parceria de duas organizações internacionais – a Global Sanctuary for Elephants (GSE), do Tenessee, nos Estados Unidos, e a ElephantVoices – ambas dirigidas por renomados especialistas.
A iniciativa se deve também à paixão por elefantes de uma brasileira, Junia Machado. Ela representa a ElephantVoices no Brasil e se uniu à Scott Blaiss – que tem mais de 20 anos de experiência no manejo de elefantes africanos e asiáticos em zoos, circos e em santuários e é o fundador da GSE – para tocar o projeto.
A reserva não é aberta ao público, pois não é um zoológico. Ela tem como única missão proteger, resgatar e prover um santuário de ambiente natural para elefantes em cativeiro
Se você quer contribuir com este trabalho sensacional, é possível fazer uma doação. Acessa aqui a página do SEB e veja como ajudar.
Fonte: Conexão Planeta
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