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21 outubro 2021

Polícia prende 3 suspeitos de envolvimento no incêndio do Parque do Juquery, na Grande SP


OPINIÃO:
de tantos incêndios criminosos registrados nos últimos meses, é positivo ver que investigações ainda estão ocorrendo. É imprescindível que esse tipo de crime seja punido com severidade para evitar que novas queimadas aconteçam. 
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A Polícia Civil em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, prendeu nesta quarta-feira (20) três suspeitos de soltar balões e provocar o incêndio que destruiu mais da metade do Parque Estadual do Juquery. Eles vão responder por incêndio e associação criminosa.

De acordo com as investigações da Operação Balão Mágico, no dia em que o fogo começou, baloeiros participavam de um festival na região.

Depois de realizar buscas e ouvir testemunhas, chegaram a um grupo do qual fazem parte Douglas Decarolis, Davi Almeida Muniz e Aurizete Almeida Andrade Muniz. Com eles, os policiais apreenderam roupas, artefatos e apetrechos para a fabricação de balões.

Os indiciados negaram envolvimento com o incêndio, pagaram fiança de um salário mínimo e foram liberados.

Parque reaberto

O Parque Estadual do Juquery, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, foi reaberto em setembro, após o incêndio que atingiu a floresta da área.

As trilhas liberadas ao público estarão sinalizadas e é obrigatório o uso de máscaras. A administração do parque pede aos visitantes não joguem sementes de nenhuma espécie dentro do parque e que acompanhem o processo de regeneração natural do cerrado.

O incêndio consumiu cerca de 53% da vegetação da unidade de conservação, segundo um levantamento feito pelo Centro de Monitoramento da Fiscalização e Biodiversidade, vinculado à Secretaria de Meio Ambiente do estado de São Paulo.

A comparação de imagens de satélite gravadas no dia 24 de agosto com fotos de 20 de julho mostra que o total atingido pelo fogo foi de 1,175 hectare, o que representa pouco mais da metade do parque (veja as imagens no vídeo acima).

Ao longo dos quatro dias de incêndio, mais de 300 brigadistas trabalharam para conter o fogo. A polícia investiga se ele foi causado pela queda de um balão.

Criado em 1993, o parque abriga o último grande remanescente de Cerrado na região metropolitana de São Paulo. O local foi criado com o objetivo de conservar mata nativa e áreas de mananciais do Sistema Cantareira.

Um vídeo do combate às chamas mostrou o momento em que os bombeiros são cercados pelo fogo. "Olha o fogo vindo pela direita! Vamos recuar, recua! Está pegando na mangueira!", grita um profissional. 

Investigação de baloeiros

Um outro vídeo mostra um dos combatentes do fogo, o guarda civil Adelson Oliveira, chorando ao falar do incêndio e da impossibilidade dos brigadistas em ajudar os animais presos entre as chamas.

"E o que mais dói é que daqui a gente ouve o grito dos bichinhos lá embaixo, pedindo socorro, e a gente não consegue ajudar. A gente não pode entrar lá para salvar o bicho, senão a gente morre queimado”, disse Adelson.

Indignado com a ação de baloeiros que pode ter gerado o fogo que devastou a reserva, o guarda de Franco da Rocha diz que a prática “criminosa dos baloeiros” precisa ser esquecida e banida.

“Por causa de um criminoso. Baloeiro criminoso, vários pais de família aqui. Casco de tatu a gente encontrou ali queimado, cobra agonizando. Parem com esse ato criminoso. Esquece isso. Vai fazer outra coisa da vida, não soltar balão”, contou.

Em nome dos colegas, ele também agradeceu no vídeo a ajuda que a população do entorno do parque está fazendo para ajudar as equipes, levando água, mantimentos e equipamentos para os brigadistas.

Sete baloeiros são investigados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público (MP) por suspeita de terem causado o incêndio.

Fonte: G1 

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