Estes povos precisam de ajuda:
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Iniciativas em todo o Brasil reúnem doações de produtos e fundos para comunidades e aldeias, mais vulneráveis a infecções respiratórias.
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Iniciativas em todo o Brasil reúnem doações de produtos e fundos para comunidades e aldeias, mais vulneráveis a infecções respiratórias.
A Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) está arrecadando doações. É hora de nos unirmos contra a covid-19.
Com o avanço do novo coronavírus no Brasil, os principais órgãos de saúde recomendam à população o isolamento total, ou a chamada quarentena. Essa orientação é ainda mais importante para quem tem um quadro de imunidade mais baixa e vive distante de hospitais.
Com o avanço do novo coronavírus no Brasil, os principais órgãos de saúde recomendam à população o isolamento total, ou a chamada quarentena. Essa orientação é ainda mais importante para quem tem um quadro de imunidade mais baixa e vive distante de hospitais.
É o caso de indígenas e outros povos da floresta, que estão se mobilizando para garantir o bem-estar de suas comunidades. Vaquinhas virtuais e contas bancárias foram disponibilizadas para garantir itens de higiene, alimentos e também dinheiro para os próximos meses. Caso conheça alguma iniciativa que esteja fora da lista, envie as informações pelas redes sociais do Instituto Socioambiental (ISA):
Veja abaixo como ajudar:
1. Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil)
“O momento é grave. A humanidade vai enfrentar seus piores momentos desde a 2ª Guerra Mundial. Epidemias são terríveis para a sociedade, mas sabemos que para os povos indígenas o impacto é ainda maior. A gripe, a varíola e o sarampo foram algumas das doenças introduzidas em nossos territórios por não indígenas e que exterminaram muitos dos nossos antepassados.
O coronavírus é mais uma dessas ameaças. É preciso ter um olhar direcionado aos povos indígenas com o aumento da pandemia mundial. Os efeitos para nós podem ser devastadores! O nosso modo de vida comunitária pode facilitar a rápida propagação do vírus em nossos territórios caso algum de nós seja contaminado. Doe agora para a Apib. Com o valor arrecadado vamos comprar alimentos, remédios e material de higiene para as nossas aldeias”.
2. Ajude os povos de Altamira (PA)
“A campanha pretende inicialmente arrecadar 40 mil para custear 200 cestas básicas + produtos de limpeza para 200 famílias em extrema vulnerabilidade mapeadas inicialmente pelo Movimento Xingu Vivo Para Sempre, Movimento dos Atingidos Por Barragens, Coletivo de Mulheres Negras Maria Maria, Movimento de Mulheres Trabalhadoras do Campo e Cidade e Centro de Formação do Negro e Negra da Transamazônica e Xingu”. Clique aqui para fazer a doação.
3. Comunidades Maxakali – Aldeia Verde / Ladainha (MG)
A comunidade de Aldeia Verde, na cidade de Ladainha (MG), com 130 famílias do povo Maxakali isoladas, pede ajuda para a compra urgente de cestas básicas. Mais informações na imagem e no link.
Meu povo, minha aldeia está precisando de ajuda pra comprar cesta básica. São 130 famílias em isolamento na Aldeia Verde, cidade de Ladainha (MG)— lai em 🏡 (@munihin_) March 23, 2020
Fico muito preocupada com eles, por favor
Quem puder ajudar com qualquer quantia ou compartilhando, serei eternamente grata
Mai xeka pic.twitter.com/N7pcOBFjws
lai em 🏡
@munihin_
Meu povo, minha aldeia está precisando de ajuda pra comprar cesta básica. São 130 famílias em isolamento na Aldeia Verde, cidade de Ladainha (MG). Fico muito preocupada com eles, por favor
Quem puder ajudar com qualquer quantia ou compartilhando, serei eternamente grata
Mai xeka
4. Comunidades Maxakali – Água Boa (MG)
A comunidade de indígenas Maxakali de Água Branca (MG) também pede ajuda no isolamento por conta do Covid-19. São cerca de 350 família que precisam de apoio para a compra de cestas básicas. Mais informações na imagem.
Água Boa (MG)
5. Comunidades Maxakali – Terra Indígena do Padrinho (MG)
Com pouco acesso a água potável e quase sem abastecimento, indígenas Maxakali de 13 aldeias na Terra Indígena do Padrinho (MG) pedem apoio. Informações de como ajudar na imagem.
Terra Indígena do Padrinho (MG)
6. Guarani Mbya (SP)
Com o Covid-19, os Guarani Mbya decidiram desocupar o terreno da Construtora Tenda para garantir a saúde de seu povo. Agora na Aldeia Jaraguá os indígenas precisam de ajuda para enfrentar o isolamento e o período de combate à epidemia. Saiba mais.
7. Expedicionários da Saúde
A ONG Expedicionários da Saúde se mobilizou para ajudar no combate ao Covid-19. Para garantir assistência médica especializada a populações indígenas em regiões isoladas, a organização abriu um canal na PagSeguro e duas contas bancárias para doações. Confira aqui.
Parte da comunidade se autorreconhece caiçara e faz parte da União dos Moradores da Jureia. Buscam fundos para a distribuição de alimentos, produtos de higiene pessoal e equipamento de proteção individual (EPI). Consulte a imagem para colaborar.
Caiçaras de Guaraú e Una
9. Guaranis (SP)
Em São Paulo, no Pico do Jaraguá, os indígenas Guarani, que já têm poucos recursos, não podem sair das aldeias para comprar mantimentos e produtos de higiene. As feiras que eles costumam fazer para levantar verba foram canceladas devido à epidemia. Doações podem ser feitas na conta abaixo:
Agência: 0001
C/c: 330840-5
CPF: 438.462.128-06
Nome: Sophia Lopes Peres
Banco: Nubank
10. Ocupação baronesa, centro de referência afroindígena do RS
Quem estiver em Porto Alegre pode ajudar fazendo doações de cestas básicas e ítens de higiene diretamente no ponto de coleta, na Travessa Comendador Batista, 26, Cidade Baixa. A imagem dá as coordenadas para depósitos bancários.
Ocupação baronesa
11. Conselho Indígena de Roraima (CIR)
O Conselho Indígena de Roraima (CIR) iniciou uma campanha para arrecadar doações a comunidades indígenas como forma de auxílio durante a pandemia do novo coronavírus. Clique para mais informações.
12. Alimentação e Saúde para o Povo Xetá
O povo indígena Xetá historicamente sofreu com diversas violações de seus direitos que resultaram na perda de seu território. Todo o recurso será convertido em alimentação para as 36 famílias (190 pessoas) e subsídios com medicamentos. Veja aqui.
13. Aldeia Tekoa Paranapuã
A Aldeia Tekoa Paranapuã precisa de doação em dinheiro porque não existe um posto de arrecadação disponível. Por motivo das precauções diante do Covid-19, a Tekoá Paranapuã passa por momentos de dificuldade para adquirir alimentos, pois diversas atividades remuneradas, eventos, visitações e a venda de artesanatos estão suspensas. Consulte as informações na imagem.
Aldeia Tekoa Paranapuã
14. Povos Indígenas do Sudeste na luta contra o coronavírus
A Comissão Guarani Yvyrupa e outros representantes de indígenas do Sudeste estão arrecadando alimentos em diversos pontos de coleta. Confira os endereços e descubra como fazer doações via transferência bancária no link.
15. Frente pede doações para povos indígenas da região Sul do Brasil
A Frente Indígena e Indigenista de Prevenção e Combate do Coronavírus em Terras Indígenas da Região Sul do Brasil pede doações para famílias indígenas durante o período de isolamento social. Foram apresentadas necessidades e canais de ajuda aos Guarani, Kaingang, Laklãnõ/Xokleng, Xetá e Charrua. Clique para a vaquinha virtual.
16. Doações para os Guarani da Bocaina
A loja Canoa, o Fórum de Comunidades Tradicionais e o grupo Junta Comunitária Paraty lançaram campanha para arrecadar fundos para abastecer as aldeias Guarani da região da Bocaina durante a quarentena. A venda de artesanatos, apresentações culturais e visitação às aldeias precisaram ser interrompidas devido à pandemia de Covid-19. Veja como colaborar.
17. Colabore com o Povo Indígena Xakriabá
Diante da disseminação do coronavírus, foi criado um canal de apoio para o povo Xakriabá que vive no norte de Minas Gerais, no município de São João das Missões. A vaquinha virtual pretende resguardar a população, sobretudo os idosos. Para doar, clique aqui.
Fonte; Catraca Live
Fonte; Catraca Live
Índios são os verdadeiros donos da terra, nós os invasores. Quando chegamos com botas sujas de lama e sangue eles ja moravam no pedaço e sabiam muito bem cuidar dele sem poluir, sem macular, sem destruir. Ocupamos as terras deles e as consideramos nossas terras. Não são. Pretendemos demarcar as terras que já sao deles mas, por justiça, eles é que deveriam demarcar a terra dos brancos, roubadas deles. Queremos ocupar a floresta verde deles se ter aprendido a conviver em paz nas nossa selva de pedra onde roubamos, matamos, envenenamos as águas e poluimos o ar que respiramos. Somos maus. Muito mais do que ladrões do solo indígena, somos os ingratos e mal agradecidos pelas terras em que os indios nos permitiram viver de graça. Insaciáveis, ainda queremos nos apossar da terra sagrada deles, roubando madeira e ouro, matando eles. Em nome do progresso e da civilização, somos os primitivos incivilizados sem coração e sem Deus.
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