OPINIÃO: é uma pena a gente contar com estes poucos dedicados ativistas no confronto com este maldito governo atual que estimula a grilagem, a devastação florestal, as queimadas resultando na contaminação das águas com cinzas dos incêndios e a morte da fauna..... Maldito Presidente criminoso e todos aqueles que votaram nele mesmo sabendo que ele ia produzir esta devastação ambiental e social.....
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Projeto Conexão Jaguar começou no final do ano de 2019, quando na primeira fase foram identificadas 49 espécies da fauna pantaneira.
Pelas câmeras do projeto Conexão Jaguar, diversos animais foram flagrados entre dezembro de 2019 e início de 2020 na Serra do Amolar/Pantanal. Já esta semana, entre os dias nove e dezesseis de dezembro, cientistas, entre eles os pesquisadores da Panthera Colombia Matt Hyde e Rocio Bardales, além do instrutor da Universidade de Stanford, Jeff Cabili e técnicos do Instituto Homem Pantaneiro – IHP estão recolocando-as nos mesmos locais para mensuração de sobreviventes pós fogo.
Fazem parte do projeto o grupo ISA, empresa colombiana de rede de transmissão de energia, a ONG colombiana Panthera, que também tem sua unidade no Brasil, a consultoria de financiamento de carbono da Suíça South Pole e o IHP, que realiza a gestão da rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar desde 2010.
“No levantamento anterior, feito entre dezembro de 2019 e fevereiro de 2020, foram flagradas nas 48 câmeras, 49 espécies, sendo 32 mamíferos. Oito eram onças-pintadas e seis ariranhas, que são espécies ameaçadas de extinção. Tatus-canastra e antas também foram vistas nas imagens. Vamos iniciar o segundo levantamento agora e até fevereiro de 2021 teremos o comparativo de populações da fauna pós fogo”, explica o Médico Veterinário, Diego Viana.
Sobre o IHP
Fundado em 2002, o Instituto Homem Pantaneiro (IHP) é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que atua na conservação e preservação do bioma Pantanal e da cultura local. Sua missão é “Preservar o Pantanal”. Tem sede em Corumbá - Mato Grosso do Sul. Dentre as ações que realiza, está a Prevenção e o combate a incêndios florestais na região da Serra do Amolar.
O Programa Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar (Rede do Amolar), criado em 2008 sob gestão do IHP, tem como finalidade propor ações de gestão integrada entre as organizações parceiras para proteção de um grande mosaico, maximizando meios e otimizando recursos financeiros, técnicos e logísticos. Com uma área de 276.000 hectares, sendo que 201.000 hectares legalmente protegidos, a iniciativa surgiu a partir da parceria entre IHP, Instituto Acaia Pantanal, Fazenda Santa Tereza, Fundação Ecotrópica e Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense/Instituto Chico Medes (ICMBio) e Policia Militar Ambiental.
São parceiros do IHP o Grupo de Resgate Técnico de Animais do Pantanal - GRETAP, Instituto do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul - Imasul, Conselho Regional de Medicina Veterinária – CRMV/MS, Secretaria de Estado de Meio Ambiente - Semagro, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e Força Aérea do Brasil – Esquadrão Onça.
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Fonte: O Pantaneiro
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