OPINIÃO: só fiquei pensado no que estes felinos que sobreviveram vão comer..... a galera do bem tem provido os animais herbívoros, mas, os carnívoros? não li nada a respeito.....
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A onça pintada que virou símbolo nas queimadas do Pantanal voltou para casa. Ela foi devolvida na Serra do Amolar, em Mato Grosso do Sul.
Aos poucos a vegetação está rebrotando na Serra do Amolar. Há um mês, ela ainda estava encoberta por cinzas. "Não teremos o Pantanal de antes do fogo, cabe a nós monitorarmos fauna, flora, recursos hídricos pra saber como conduzir essa restauração", destaca Paula Santarita, médica veterinária e bióloga.
Antes dos incêndios foram identificadas 62 onças pintadas na Serra do Amolar. Depois do fogo, os pesquisadores não sabem ainda quantas resistiram e voltaram. Por isso o monitoramento é importante.
Em novembro duas onças foram resgatadas. Mal conseguiam se mexer. Receberam os primeiros socorros na margem do rio e foram levadas para o centro de reabilitação de animais silvestres, mantido pelo Instituto do Meio Ambiente em Campo Grande. Uma das onças não resistiu, a outra recebeu cuidados intensivos.
"Detectaram uma pneumonia aguda né, as queimaduras de segundo a terceiro grau nos membros anteriores e posteriores", conta Lucas Cazati, médico veterinário.
A onça que sobreviveu, batizada de Joujou, se recuperou completamente e está sem sequelas. Na viagem de volta pra casa ela foi sedada e embarcada em um avião da força aérea. Durante o voo, batimentos cardíacos e a respiração foram monitorados. Depois de uma 1h15 de viagem, o avião pousou no Pantanal. Rapidamente o animal foi retirado e levado de trator até o Rio Paraguai.
A onça recebeu um colar e vai ser monitorada por um ano. Ela chegou no centro de reabilitação de animais silvestres pesando pouco mais de 50 kg. Agora está com 87 kg e esse monitoramento é fundamental pra saber como o animal vai responder a esse retorno a natureza depois do grande incêndio.
Foi uma força-tarefa para fazer o salvamento e soltura dessa onça. Especialistas do grupo de resgate técnico de animais do Conselho Regional de Medicina Veterinária, técnicos do Instituto de Meio Ambiente do governo do estado e do Instituto Homem Pantaneiro, ICMBio e até brasileiros que nunca foram ao Pantanal ajudaram: o colar de monitoramento e o barco foram comprados com dinheiro de doações.
E teve expectativa no local da soltura: quase duas horas pra onça acordar e ganhar a liberdade. Joujou, um jovem macho, saiu meio tonto...Mas logo reconheceu o lugar e se embrenhou no Pantanal.
"Uma espécie tão simbólica em liberdade significa que a gente está no caminho certo e que pode passar uma mensagem de esperança, pra sociedade pra todos aqueles que acreditam que nós precisamos reencontrar e repactuar a nossa relação com a natureza", finaliza Ângelo Rabelo, presidente do Instituto Homem Pantaneiro.
Fonte: G1
Eu li que ela perdeu parte dos tendões que seguram as unhas e ela não teria mais as suas garras para caçar e, também está tudo devastado com o que ela vai se alimentar ???? Estão trocando seis por meia dúzia e não vai dar carto.
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