OPINIÃO: o tráfico e o extermínio da vida selvagem é a terceira maior atividade criminosa do mundo, mas continua sendo pouco reprimido e punido. Existe uma grande indústria de multas que deixa criminosos livres para continuar causando danos à natureza.
Mais de 250 tartarugas-da-amazônia, espécie ameaçada de extinção, foram resgatadas em três embarcações no entorno do Parque Estadual do Araguaia, localizado em Novo Santo Antônio, a 1.063 km de Cuiabá.
Segundo as equipes de fiscalização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema-MT) e do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (PMPA), os animais estavam condicionados em sacos, cobertos com folhagens. Após o resgate, os agentes fizeram a soltura em uma região segura.
Segundo a Sema-MT, as embarcações onde foram encontradas as tartarugas foram apreendidas. Já os responsáveis pela caça ilegal fugiram do local a ainda não foram identificados.
Por estar ameaçada de extinção, a tartaruga-da-amazônia é protegida por lei para captura, posse, transporte e comércio.
No entanto, mesmo com essas restrições, segundo a secretaria, a espécie sofre forte pressão. A caça ilegal acontece porque a carne dela tem valor comercial nas cidades próximas ao Parque, onde consideram um prato exótico.
A caça de espécies de fauna silvestre prevê a detenção de seis meses a um ano, e multa, conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei federal 9.605/98).
Rico em biodiversidade, o Parque Estadual do Araguaia é a maior unidade de Conservação de Mato Grosso, com cerca de 230 mil hectares, e uma das 33 Unidades de Conservação de Proteção Integral administradas pela Sema-MT.
Fonte: G1
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