OPINIÃO: por que o ser humano se apega tanto a práticas medievais, cruéis e sem sentido? Será medo de encarar a realidade e ter que assumir as consequências de suas escolhas egoístas?
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Caçadores tiraram a vida de 249 rinocerontes na África do Sul no primeiro semestre de 2021. Os números refletem um aumento de 50% na caça desses animais que têm a região sul do continente africano como principal território da espécie em todo o mundo.
O aumento na matança, anunciado pelo Ministério das Florestas, Pescas e Ambiente sul-africano, ocorre cerca de um ano após as caçadas registrarem queda na região em decorrência das novas regras de distanciamento social estabelecidas durante a pandemia mundial de coronavírus.
“Embora este número seja superior ao número de rinocerontes mortos pelos seus chifres no mesmo período do ano passado, 166, é inferior aos 318 rinocerontes caçados nos primeiros seis meses de 2019”, disse o Ministério.
Do total, 132 rinocerontes foram assassinados dentro do Parque Nacional Kruger, conhecido mundialmente como uma das maiores reservas naturais da África, onde vive a maior população de rinocerontes da região sul-africana. Ao contrário de áreas de preservação, que proíbem a caça, o parque libera a matança de animais em seu interior.
No entanto, embora a caça de rinocerontes seja permitida na África do Sul, os 249 rinocerontes de janeiro a junho deste ano foram vítimas de caçadores clandestinos, que não têm autorização para caçar. Por isso, o governo agradeceu os guardas florestais por agirem contra as caçadas, arriscando as próprias vidas.
Diante das estatísticas atuais, a ministra Barbara Creecy considerou que os esforços do governo foram um “sucesso” por terem conseguido reverter o alto número de rinocerontes caçados na década anterior a 2018. Barbara se refere ao aumento de 13 animais mortos em 2007 para 1.215 no ano de 2014.
Os rinocerontes são alvos de caçadores gananciosos que tiram a vida desses animais para vender seus chifres em mercados asiáticos que utilizam o produto para a fabricação de remédios e afrodisíacos, ambos sem comprovação científica de eficácia.
Fonte: ANDA
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