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25 agosto 2021

Fogo na maior reserva de cerrado de SP ameaça 36 espécies em risco de extinção


OPINIÃO:
mais um incêndio no Estado de São Paulo que traz danos irreparáveis à fauna e à flora. Notícias, que, infelizmente, estão se tornando comuns, mas que não podem, de forma alguma, se tornarem uma hábito. É preciso investimento rápido e eficaz para a proteção das reservas, já basta a grande tragédia que destruiu o Parque do Juquery! João Dória, onde o senhor está? 
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Além de danos a cerca de mil hectares de vegetação, o fogo que atinge há quase uma semana a Estação Ecológica de Jataí, em Luís Antônio (SP), pode trazer perdas irreparáveis para a fauna ameaçada de extinção que vive no local, segundo especialistas.

Informações do projeto "Guia de Áreas Protegidas", do governo estadual, apontam que a maior reserva de cerrado de São Paulo abriga 36 espécies que correm o risco de desaparecer do território paulista.

Entre elas estão quatro vegetais, oito mamíferos, 19 aves, quatro peixes e um réptil. Para o biólogo Pedro Favareto, o cenário pode ser considerado como de guerra.

"Com certeza, é uma cena de guerra. A perda para a fauna é irreparável. Durante todo o processo de queima, a fauna é perdida, tanto a macrofauna, como lobo-guará, tamanduá-bandeira, quanto a microfauna, os invertebrados. Animais que não têm chance alguma de se retirar do local."

Criada em 1982, a estação tem um histórico de receber animais selvagens que são encontrados em áreas urbanas da região de Ribeirão Preto (SP).

Em 2013, uma onça encontrada em Ribeirão com marcas de tiro e um corte profundo no crânio se recuperou e foi solta por lá. Já há três anos, outra onça capturada em um condomínio de chácaras também voltou à natureza pela estação.

Animais que vivem em uma área de mais de nove mil hectares e que é consumida pelo fogo pelo segundo ano seguido. No ano passado, um incêndio entre agosto e setembro queimou, de acordo com a Polícia Ambiental, cinco mil hectares, dos quais 2,9 mil eram de vegetação nativa.

Segundo o biólogo, caso as queimadas não cessem, a recuperação do local pode se tornar inviável.

"São vários anos, se não ocorrerem mais queimadas, o que está praticamente impossível. Então a perda para o ambiente, com certeza, já chega perto do irreparável. Torcer para que não chegue ao ponto de uma desertificação no local", completa.


Incêndio já consome área de 1,4 mil campos de futebol

De acordo com a Defesa Civil, o fogo que começou há seis dias já consumiu cerca de mil hectares de vegetação.

O total, equivalente a 1,4 mil campos de futebol no padrão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), representa uma queima de 11% de toda a área de preservação.

Uma força-tarefa formada por equipes da própria Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros, da Fundação Florestal e da Prefeitura atua no combate às chamas.

Os trabalhos contam também com aeronaves que fazem até 30 voos por dia, despejando mil litros de água em cada um.

Fonte: G1 

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