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09 agosto 2021

Protetores denunciam que animais não estão recebendo pontos após castração em posto da Prefeitura do RJ


OPINIÃO:
elogiamos recentemente um conjunto de ações positivas que a Prefeitura do RJ anunciou em pró dos animais e esperamos que todas sejam cumpridas e oferecidas de forma eficaz, ética e profissional, mas a credibilidade precisa vir antes da promessa. Esperamos que o caso seja profundamente apurado e os envolvidos prestem esclarecimento. Essas denúncias são muito sérias!
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Protetores de animais denunciaram que um posto veterinário da Prefeitura do Rio em Paciência, na Zona Oeste, tem feito procedimentos irregulares.

Como mostrou o RJ2 deste sábado (7), a desconfiança surgiu depois que uma protetora estranhou o curativo feito numa gata logo após a castração do animal.

"Queria saber como é que a gente faz pra tirar isso aqui agora. Olha só, tá grudado, não tem como tirar. Capaz de arrancar os pontos tudinho arrancando isso, aqui olha aí... Como é que tá, como é que faz uma coisa dessa?", reclamou a mulher.

Outra protetora também não entendeu a recomendação de só tirar o esparadrapo uma semana depois.

"Olha, eu vou falar pra você, eu estou chocada. E não fui a única protetora que reclamou disso. Tiveram outros protetores que utilizaram os serviços lá no posto de Paciência. Passaram pela mesma situação, entendeu? É um absurdo. Eu nunca vi isso mais de 15 anos trabalhando resgatando animais e colocando pra adoção", afirmou a mulher, que pediu para não ser identificada.

Segundo ela, o esparadrapo foi colocado diretamente no procedimento e, quando a fita foi retirada, não tinha fio de sutura.

"Não tinha fio de sutura. Ela [a veterinária] colocou esparadrapo porque não tinha fio de sutura, justamente pra que a gente não visse que estava sem fio, né? E é um método que ela encontrou de fechar ali o local da incisão", denunciou.
A mulher acrescentou que foi orientado no posto de atendimento que o esparadrapo não fosse retirado antes de uma semana, o que contraria protocolo da própria Secretaria Municipal de Proteção e Defesa dos Animais.

A instrução correta é aplicar o produto indicado para a ferida cirúrgica externa duas vezes ao dia, durante dez dias.

Essa recomendação, segundo vários relatos, vem sendo ignorada na unidade de saúde veterinária de Paciência, por diferentes profissionais que prestaram atendimento e assinaram receitas.

"O esparadrapo tá grudado, não sai, a gata tá super estressada. Já tentou me morder... Como que faz? A gente que castra bicho de rua, como que faz isso aqui, solta o bicho assim?", disse outra denunciante.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária esclareceu que fazer esse tipo de curativo para fechar a pele do animal depois de uma cirurgia vai na contramão das técnicas aconselhadas pelo Colégio Brasileiro da categoria.

E afirmou que se for confirmada a prática nos postos da prefeitura, vai tomar providências.

A prefeitura informou que a denúncia não reflete os protocolos adotados nos postos da secretaria. E acrescentou que não há reclamações formais sobre tais fatos.

O município garantiu que há insumos suficientes nos postos e em estoque.

Fonte: G1 

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