Animação contra testes em animais ultrapassa 150 milhões de visualizações

OPINIÃO: ficamos profundamente gratos e felizes de saber que as sementes de conscientização de plantamos estão germinando e gerando belos frutos. Mais e mais pessoas estão se interessadas e conscientes sobre os horrores que envolvem a experimentação animal. 

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Produzida pela Humane Society International, a animação contra testes em animais “Save Ralph”, lançada em abril, ultrapassou 150 milhões de visualizações nas redes sociais.

“O filme que conta com um elenco de estrelas se tornou viral”, frisa a organização, acrescentando que só no México a repercussão motivou a criação de uma petição com mais de 1,3 milhão de assinaturas a favor da proibição do uso de animais em testes de cosméticos.

A HSI diz que a animação que tem um coelho mutilado como protagonista tem influenciado governos a reconhecerem a importância de colocar um fim a essa prática. Hoje, 40 países no mundo já não permitem testes em animais envolvendo cosméticos. No Brasil, a proibição se aplica a dez estados.

A versão brasileira disponível no YouTube com o título “Salve o Ralph” conta com dublagem do ator Rodrigo Santoro. Já a versão em inglês traz atores como Zac Efron, Taika Waititi, Ricky Gervais e Olivia Munn.

“Pra mim, foi uma honra contribuir com uma causa tão importante”, declarou Santoro em comunicado.

No filme, a HSI mostra as consequências dos testes em animais ao apresentar um protagonista vítima da prática e que tem as orelhas mutiladas, está cego de um olho e surdo de um ouvido.

“Os animais em laboratórios de testes cosméticos não têm escolha e é nossa responsabilidade fazer algo a respeito. Quando surgiu a oportunidade de criar uma nova campanha para a Humane Society International, senti que o stop motion era a maneira perfeita de transmitir a mensagem”, diz o diretor Spencer Susser.

“Quando você vê a horrível realidade de como os animais são tratados, não consegue evitar de desviar o olhar. O que eu esperava fazer com este filme era criar algo que transmitisse uma mensagem sem ser muito pesado.”

Fonte: Vegazeta