RECEBA NOSSOS BOLETINS

Newsletter
Email *
Nome

05 outubro 2021

Dois filhotes de onça suçuarana do Parque Zoobotânico morrem em Teresina (PI)


OPINIÃO:
infelizmente, esses animais tiveram vidas muito breve, mas desde o nascimento estavam condenadas à escravidão e ao cativeiro. Até quando animais serão aprisionados para momentos de entretenimento fugazes de entretenimento dos seres humanos? Isso é medieval 
-------------------------------
Dois filhotes de onça suçuarana do Parque Zoobotânico de Teresina morreram na última semana, segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos (Semar). A suçuarana, que também é conhecida como onça-parda, é a segunda maior espécie de felino do Brasil.

Segundo a Semar, os filhotes nasceram no dia 29 de setembro, com uma má formação congênita. A mãe também rejeitou as onças, o que também teria prejudicado a sobrevivência dos animais.

As onças morreram no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Ao G1, a Semar encaminhou uma nota afirmando que foram tomadas todas as providências necessárias para garantir a sobrevivência dos animais.

“A Semar, em parceria com o Hospital Universitário Veterinário da UFPI, tomou todas as providências, mas infelizmente os filhotes não reagiram ao tratamento recebido. A Semar esclarece ainda que todos os animais do Zoológico são alimentados e medicados de forma adequada durante todo o ano, mesmo no período da pandemia”, diz a nota.

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAR) informa que os filhotes da onça Sussuapara, que nasceram no dia 29/09 no Zoológico de Teresina não resistiram e vieram a óbito. A causa foi a má formação congênita e também por terem sido rejeitadas pela felina, tornando a sobrevida deles ainda mais frágil.

A SEMAR em parceria com o Hospital Universitário Veterinário da UFPI tomaram todas as providências, mas infelizmente os filhotes não reagiram ao tratamento recebido.

A SEMAR esclarece ainda, que todos os animais do Zoológico são alimentados e medicados de forma adequada durante todo o ano, mesmo no período da pandemia.

Transferência de animais

Em julho deste ano, a Semar anunciou que faria a transferência dos animais do Parque Zoobotânico para santuários em vários estados do país. Segundo o órgão, o objetivo seria garantir maior bem estar animal e resignificar o parque, que oferece abrigo aos animais, mas não é o habitat ideal para eles.

A ideia seria garantir o funcionamento do Parque Zoobotânico enquanto local de passeio e dentro do Programa estadual de Parcerias Público-Privadas. Os funcionários do parque, biólogos, veterinários e tratadores de animais, seriam recambiados para outras funções dentro da Semar.

Justiça suspende transferência

O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) determinou a suspensão da transferência e liberação de animais do Parque Zoobotânico de Teresina. A decisão do juiz Aderson Antônio Brito Nogueira, da 1º Vara dos feitos da Fazenda Pública, foi publicada no dia 17 de agosto deste ano. A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) afirmou que não está fazendo transferência de animais.

A ordem judicial é o resultado de uma ação popular (movida por cidadãos), em que os autores afirmam que a maioria dos animais que vivem no parque estão em idade avançada e precisam de cuidados especiais.

A Semar afirmou que apenas anunciou a intenção de transferir ou soltar alguns dos animais do parque, mas que ainda está estudando como isso seria feito.

MP recomenda suspensão de licitação para parceria público privada do Zoobotânico de Teresina
Entretanto, há profissionais que são contra a transferência. Alunos e professores do curso de medicina veterinária da Universidade Federal do Piauí (UFPI) chegaram a realizar um protesto contra o 
deslocamento dos animais. Segundo eles, diferente dos santuários, no zoobotânico é incentivada a reprodução assistida, que contribui para perpetuação das espécies.

O Ministério Público expediu uma recomendação à Semar para que a transferência dos animais fosse suspensa até que fossem feitas análises e perícias. Até agora, nenhum animal foi retirado do parque.

Fonte: G1 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

EM DESTAQUE


Licença Creative Commons

"O GRITO DO BICHO"

é licenciado sob uma Licença

Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas

 

SAIBA MAIS


Copyright 2007 © Fala Bicho

▪ All rights reserved ▪