OPINIÃO: nossa mais sincera gratidão a todos esses bravos heróis que se dedicam a salvar esses animais gravemente afetados pela ação humana. Uma parabenização especial à veterinária Carla Sássi, sempre presente nos momentos mais críticos de desastres para ajudar os animais em situação de vulnerabilidade.
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A maior planície alagável do mundo está ficando sem água. O Pantanal enfrenta a pior seca das últimas décadas. E quem sofre são os bichos: 17 milhões morreram nos incêndios que atingiram o bioma. E os que sobraram lutam pela sobrevivência em busca de água e comida.
Mas o estrago só não é ainda pior porque uma força-tarefa trabalha intensamente para resgatar e cuidar de animais. Gente que dedica a vida para preservar um paraíso da biodiversidade. A esperança vem do trabalho de ONGs, que se uniram para ajudar os animais a superar esta fase. Em conjunto, enquanto uma turma recolhe doações de frutas e verduras, as outras se dividem na distribuição de alimentos.
“O ideal é que não forneçamos alimento aos animais silvestres. Mas esta é uma situação extrema. Então, é necessário que seja feito isso, mas não pode ser feito de qualquer maneira. Tem uma alimentação correta, água tem que ser distribuída no lugar correto”, conta Paula Mochel, analista ambiental do Ibama e coordenadora da operação.
Dos 150 mil quilômetros quadrados do bioma em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, mais de 39 mil foram destruídos pelo fogo em 2020. Isso é equivalente ao território de quase 26 cidades de São Paulo juntas. Em 2021, a perda já chega à quase metade do patamar do ano passado.
Fonte: G1
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