OPINIÃO: o amor, a compaixão e a gratidão são sentimentos que os seres humanos sabem conceituar, mas estão longe de aprender a demonstrar. Precisamos aprender mais e diariamente com os animais!
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Esse cachorro fofo, chamado Fulmine, viveu por sete longos e incríveis anos, com seu tutor, Leonardo no interior da Itália. Juntos, curtiam a alegria da companhia um do outro. No entanto, infelizmente, o tempo de Fulmine e Leonardo juntos chegou ao fim quando o homem perdeu a batalha contra uma doença grave, em maio desse ano.
“Eles foram muito afetuosos. Eram sempre carinhosos”, conta Sara Sechi, filha de Leonardo, ao portal The Dodo. Ainda assim, o amor deles continua vivo e Fulmine viaja todos os dias para visitar o papai em seu túmulo.
Enquanto Leonardo estava no hospital, a família cuidou de Fulmine e viram o quanto o cachorrinho sentia falta de seu melhor amigo.
“Toda vez que um carro se aproximava, Fulmine corria para o portão, caso fosse meu pai”, disse Sechi. Mesmo depois da morte de Leonardo, o cachorro nunca parou de procurar seu tutor.
Até que, um dia, ele encontrou…
Ele sabia onde ir
No dia seguinte ao funeral de Leonardo, Sechi e seu filho viajaram para o cemitério para colocar mais flores no túmulo. Quando chegaram, se surpreenderam ao descobrir tinha mais alguém ali para visitar também: Fulmine.
Por incrível que pareça, o cachorro caminhou mais de 3 quilômetros sozinho, até chegar ao local onde Leonardo foi enterrado. De acordo com Sara, parecia que o cachorro entendeu que o tutor, que não via há semanas, agora estava ali.
“Eu não esperava encontrá-lo lá. Ele não tinha ido ao funeral. Não tenho ideia de como ele sabia para onde ir”, disse Sechi.
Esta não seria a última visita de Fulmine à Leonardo. Nas semanas seguintes, os vizinhos relataram ter visto o cãozinho indo e voltando do cemitério para visitar o amigo.
Desde a morte de Leonardo, Sara levou Fulmine para morar com ela. Assim, ambos ficam juntos para seguir em frente e criar novas e felizes memórias como uma família.
“Fico emocionada ao pensar no quanto meu pai amava Fulmine, e quanto Fulmine o amava. É triste vê-lo de luto, mas vamos aos poucos superar este triste momento juntos”, explica Sara.
“Achamos que ele vai lá todos os dias”, disse Sechi. No entanto, como Fulmine sabia onde encontrar Leonardo continua sendo um mistério.
“Eu gosto de pensar que ele é guiado por seu amor por meu pai. Ou que meu pai o conduziu até lá”, conta Sara. “É uma daquelas coisas estranhas, sem uma explicação real”.
Fonte: Tribuna de Jundiaí
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Por essas e outras histórias de amor pelos animais, entendo quem de fato deve ser reverenciado. Quanto o amor no coração desse cão.
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