OPINIÃO: a pecuária investe em propagandas que dissociam o carne vendida nos mercados com o fato de que o alimento, na verdade, era uma vida que foi ceifada. Há informações disponíveis para todos que estejam dispostos a retirar o véu da ignorância e reconhecer que os animais são seres sensíveis e merecer viver, assim como nós, talvez mais do que nós....
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“Moving Animals”, um curta-metragem de 13 minutos lançado este ano, expõe a realidade de milhões de animais que atravessam a fronteira entre a Bulgária e a Turquia para serem abatidos.
O filme protagonizado pela fotojornalista canadense Jo-Anne McArthur, que acompanha os caminhões que levam animais para os matadouros, é dirigido e produzido por Miguel Endara.
Jo-Anne começa o filme explicando que é uma fotógrafa dos animais e pelos animais, em referência a todos aqueles criados para consumo ou qualquer outra finalidade de exploração, já que o seu trabalho tem como principal objetivo ajudá-los.
“É hora de mostrar a dura realidade de como os outros animais estão vivendo”, diz. Junto com a organização Eyes on Animals, Jo-Anne McArthur e Miguel Endara passam uma semana na fronteira documentando o transporte de animais, além de visitarem um matadouro turco.
Bezerro deixado para morrer
Quando sobe em um caminhão para fotografá-los, um bovino, que logo estará morto, aproxima-se e lambe Jo-Anne. “Muitas vacas prenhas são transportadas e às vezes elas dão à luz nesses caminhões. Nós conhecemos um dos bezerros [nascidos nesse ambiente] e que foi deixado para morrer. A Eyes on Animals conseguiu cuidados veterinários para ele.”
O curta mostra a realidade do jovem bovino que seria descartado por não proporcionar bom retorno financeiro, o que ainda é comum no mundo todo. Bem debilitado, o animal é exemplo de uma realidade ordinária e pouco conhecida e considerada pelos consumidores.
“Assim como todo o meu trabalho com animais, isso não é uma coisa fácil [de testemunhar]. Mas é isso que os fotojornalistas de animais fazem – criar a prova que ajuda a galvanizar e estimular a mudança”, explica a canadense.
“Este é o meu mundo. Junte-se a mim enquanto subo em caminhões e em silêncio acompanho os animais que vão para o abate. Junte-se a mim nas estradas empoeiradas e na minha pequena mesa de edição de quarto de hotel, enquanto Miguel e eu discutimos sobre animais, fotojornalismo animal e gentileza.”
Fonte: Vegazeta
Está mais que na hora das pessoas que se importam com cães e gatos deixem de comer qualquer produto de origem animal. Sofrimento é sofrimento!!!! Não precisamos de nada que venha da exploração e morte para vivermos muito bem. Paladar, cultura, costume, são desculpas totalmente irrelevantes!!!!!!!!!
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