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08 dezembro 2021

Depois de 200 anos, bugios voltam a procriar no Parque Nacional da Tijuca


OPINIÃO:
um lindo trabalho de preservação que está rendendo muitos frutos!
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No aniversário de 60 anos do Parque Nacional da Tijuca, biólogos comemoram o retorno dos macacos bugio ao local.

Imagens inéditas mostram o passeio da família — um casal e três filhotes — na maior floresta urbana replantada do mundo. A espécie estava desaparecida há mais de 200 anos do local.

A reintrodução é lenta. Dois animais adultos, um macho e uma fêmea foram soltos em períodos diferentes. Se encontraram e procriaram.

A reprodução na floresta indica que o trabalho dos biólogos está no caminho certo.

“É um sinal de que a floresta é adequada para os bugios. Os bugios são essenciais porque eles complementam os primatas que já estavam aqui”, explica o biólogo da UFRJ, Marcelo Rheingantz.

O flagrante do passeio da família de macacos bugio é o ponto alto das celebrações do Parque Nacional da Tijuca, que comemora nesta terça-feira (6) 60 anos de existência.

A boa notícia é que além dos macacos bugio, outras espécies que tinham desaparecido também estão retornando ao local.

Há dois séculos ausentes da mata, os jabutis foram reintroduzidos com sucesso. No ritmo deles, sem nenhuma pressa, mais de trinta animais já vivem por conta própria na floresta. E esse número continua crescendo.

Mais bem sucedida ainda é a reintrodução das cotias. Elas deixaram de ser vistas na floresta há quarenta anos.

Hoje, a espécie já é vista em vários pontos do parque. São aproximadamente cem animais circulando pela maior floresta urbana replantada do mundo.

“A gente tem uma população estabelecida das cutias e duas em processo de estabelecimento que são os bugios e o jabutis. Esses a gente ainda precisa de mais tempo, precisa de novas liberações animais pra que a gente possa ter essa população reproduzindo e desempenhando um papel que a gente espera deles, mantendo a população na floresta”, fala o biólogo.

Mais sobre o Parque Nacional da Tijuca

O Parque Nacional da Tijuca tem 39,53 km² ou 3.953 hectares e está dividido em 4 setores, sendo que apenas 3 são abertos para visitação pública. Juntos, eles abrigam muitos cartões postais que são parte da cidade do Rio e de sua história.

O local também abriga o Pico da Tijuca, o 2º ponto mais alto da cidade do Rio. O pico fica no setor Floresta do parque e está entre os pontos turísticos clássicos dos visitantes.

As florestas do parque auxiliam na regulagem da temperatura do Rio em até 6ºC. Sem elas, a cidade seria de 5 a 6ºC mais quente do que é hoje.

Em 2020, ano da pandemia de Covid, o parque recebeu 1.395.356 visitantes. Em 2019, foram 2.959.444.

Fonte: G1 

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