OPINIÃO: a doçura e a compaixão fazem toda a diferença! Já passou da hora de proibir em nível nacional, quiçá mundial, o uso de fogos de artifício com estampido. É incômodo, desnecessário e só traz impactos negativos para animais domésticos, silvestres e selvagens, que têm a audição até 50 vezes mais apurada que a dos seres humanos.
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Não é de hoje que surgem casos de animais assustados com o barulho provocado pelos fogos de artifício de fim de ano. Mas o caso desse bichinho com certeza teve um final feliz. Um cachorrinho se assustou com os fogos do réveillon em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, na noite da sexta-feira (31). Mas um casal de turistas do Paraná, que estava passeando na cidade, amparou carinhosamente e ficou ao lado do pequeno animal.
Durante todo o período da queima de fogos, o casal passou exatas seis horas ao lado do cachorro, tentando de alguma forma deixá-lo mais calmo. O cão que foi apelidado como Caramelo, estava perdido nas ruas quando foi achado pelos turistas. "Ele tremia muito e chorava, visivelmente com medo", disse a turista, Ana Beatriz Aquino.
Ana Beatriz, de 24 anos, e o seu noivo, Renan Costa, de 31, ficaram junto ao Caramelo das 23h30 da sexta-feira até 5h45 do sábado (1º). Eles colocaram o animal enrolado em uma toalha, recebendo bastante carinho enquanto estavam dentro do banheiro do hospital onde eram hóspedes.
"Foi um misto de sensações, ficamos desesperados, felizes por poder amenizar a situação, gratos e, por fim, aliviados. Fomos para o hotel com o Caramelo. Ganhamos a melhor virada do ano, graças a ele. Acredito que nosso 2022 começou com uma missão divina", contou a mulher.
A procura de um lar
Enquanto o casal ainda estava no hotel, eles tentaram procurar organizações não governamentais que tratam de animais na tentativa de localizar os possíveis donos do animal, mas infelizmente não acharam ninguém.
Por sorte, quando já estava amanhecendo, Ana e Renan foram conversar com algumas pessoas que ainda estavam na rua para conseguir achar um lar para o Caramelo. Quando contaram a história, um homem identificado como Douglas, disse que ficaria temporariamente com o bichinho.
"Ele [homem que ajudou] foi um anjo. Tudo o que sei e que a mulher dele trabalha num pet shop e que ele nos prometeu cuidar do cãozinho. Isso nos confortou, pois tivemos a certeza de que Caramelo reencontraria a família ou ganharia uma nova, longe dos perigos das ruas, dos carros e motos em alta velocidade", finalizou Ana Beatriz.
Fonte: JC
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