OPINIÃO: esses dois queridos têm a vida que todo animalzinho merece! Esperamos que essa história estimule mais pessoas a adotarem animais idosos!
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Mel e Bigode ganharam uma nova chance: os cães comunitários da cidade de Laguna, no sul do Estado, foram adotados pelo médico Eduardo Caruso de Castro Farias, de 52 anos. Os animais são idosos e ganharam uma segunda chance, após conhecer o amor do novo tutor.
Nas pedaladas de bicicleta pela região do Molhes da Barra de Laguna, que Eduardo conheceu os cães, na época, animais comunitários. De acordo com o novo tutor, eles eram muito carinhosos com o médico, “Faz muitos anos! Sempre foram muito receptivos e dóceis”, relembra Eduardo.
Mel e Bigode viviam em buracos que cavavam nas dunas da praia do Molhes, passavam frio, fome e sede e sempre contaram com o apoio dos voluntários da causa animal.
Os cães mais queridos do Molhes da Barra
Na época que viviam nas ruas, os moradores locais se mobilizaram e colocaram casinhas próximas a um ponto de ônibus da conhecida “Rua do Molhes”. Eduardo participou nesta iniciativa e o apego com os animais se fortaleceu.
O tutor levava diariamente comida e água para os cães, mas um momento foi marcante para Eduardo, quando viu nas redes sociais uma postagem com a foto de Bigode.
“Há aproximadamente um ano, vi uma foto do bigode colocada nas redes sociais. Estava com um aspecto muito triste, deitado em cima de uma pedra! Momento em que resolvi começar a ajudá-los! Já fazia muito tempo que não os via! Esta fotografia me impactou muito”.
Assim como Eduardo, outros moradores auxiliaram no amparo para os animais, desde a alimentação, até mesmo tratamentos médicos. Mel e Bigode estavam com pulgas e carrapatos, foram medicados e passaram por tratamento: ação voluntária dos “aumigos”, do Molhes.
De acordo com Eduardo, Bigode tinha um quadro mais delicado. O médico veterinário do pet, informou ao tutor que o cão tinha sequelas de cinomose.
“Levei o Bigode para um banho e tosa e a consulta com veterinário. Falaram que ele ficou com sequelas de cinomose, uma doença viral. Eles estavam tendo uma vida mais digna”, explica.
Mesmo com casinhas, comida e atendimento médico, a preocupação se tornou cada vez maior por parte de Eduardo, com o bem-estar de Mel e Bigode. No dia 3 de dezembro de 2021 o médico tomou a decisão: adotá-los definitivamente.
Eduardo saiu de casa naquela sexta-feira para alimentar a dupla mas acabou não encontrando os cães. Um evento de grande porte ocorreria no município de Laguna naquele dia, a cidade estava movimentada com grande circulação de pessoas.
A concentração do evento ficava próxima aonde os animais viviam em suas casinhas doadas pelos moradores, mas o medo espantou a dupla dali, “Barulho de motos e foguetes os deixou em pânico! Foi então que decidi adotá-los. Sábado pela manhã encontrei os dois e levei com ajuda de meu irmão para casa”.
Do lixo ao luxo: “Estão tendo uma vida que nunca imaginaram”
A adaptação de Mel e Bigode foi tranquila, conforme Eduardo. Apesar dos 9 pets adotados de rua, que o médico já tinha em casa, não pensou duas vezes em abrir a casa para a duplinha.
“Não incomodam nada, muito pelo contrário, estão trazendo muitas alegrias para a família. Se deram bem com os outros cães. Estão tendo uma vida que nunca imaginaram que existisse! Vão ter um final de vida mais tranquilos, com muito amor e paz”, relata.
Segundo o veterinário de Bigode, o animal tem cerca de 15 anos, já é um idoso, assim como Mel, que também já é uma cachorra com idade. Para Eduardo a adoção é uma forma de amor traduzida através doa carinho que os animais oferecem aos tutores sem pedir nada em troca.
“Cães que vivem nas ruas na verdade não vivem, sobrevivem. Raramente chegam à velhice. Passam todos os tipos de dificuldades: fome, doenças e agressões. Por isso a adoção é tão importante e os cães adotados geralmente são os que trazem mais alegrias para as famílias, porque eles retribuem com muito amor todos os esforços que são feitos para ajudá-los”, afirma.
Fonte: NDMais
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