OPINIÃO: animais não são mercadoria! Expor um animal a tanto sofrimento, encolhido de dor, sem o mínimo de conforto é extremamente antiético! Esperamos que as autoridades tomem as medidas cabíveis, pois é inaceitável!
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Um cliente da pet shop Pet Here, na Avenida Antônio Maria Coelho, no Jardim dos Estados, acusa o estabelecimento de maus-tratos contra animais após ele ter se deparado com um porquinho-da-Índia ferido, dentro de uma das gaiolas da pet shop, na tarde desta quarta-feira (16), em Campo Grande.
Vídeo encaminhado à redação, via Direto das Ruas, por auxiliar administrativo, de 25 anos, que pediu para não ter a identidade divulgada, mostra o roedor com uma lesão profunda na barriga. À reportagem o cliente contou que começou a frequentar o estabelecimento recentemente e que hoje foi até o local solicitar o estorno de um medicamento.
O jovem disse ter se assustado com a situação em que o animal estava. “Vai saber para onde eles iriam levar o animal ou que fariam com ele. Por isso preferi denunciar”, comentou o rapaz. Após receber a denúncia a reportagem esteve na pet shop esta tarde e confirmou que o animal ferido, continuava em exposição na loja.
Entretanto, no início da noite desta quarta-feira (16), Paulo Rodrigues, responsável pelo estabelecimento explicou que os ferimentos do roedor foram causados por outros "porquinhos", durante brigas, algo que seria comum entre os animais da espécie. O animal já foi medicado e está sob os cuidados da veterinária da pet shop.
O empresário negou que os animais da empresa vivem em situação de maus-tratos. Segundo Paulo o estabelecimento tem ambiente climatizado para os animais e disse que nunca lhes faltou alimentação, água e tratamento veterinário. Ele acredita que a denúncia possa ter partido de um cliente insatisfeito.
“Teve um caso recente, de cliente saiu insatisfeito. Queria que doássemos um porquinho da índia para ele. Mas, nós acabamos com as doações por aqui”, comenta. Paulo afirmou que já teve problemas com os animais expostos para adoção. “Deixamos sem a comida por apenas alguns instantes, só com água, para não molhar a ração e de repente, tinham mandando a polícia aqui”, comentou.
Yure Henrique da Silva Ruiz, de 24 anos, líder do setor de animais exóticos da pet shop também atribuiu o comportamento agressivo dos porquinhos-da-Índia ao período de procriação das fêmeas. Quando os animais se ferem entre si eles são isolados para tratamento e quando se recuperam, são devolvidos às gaiolas. Para evitar que o problema se repita a pet shop reforçou a alimentação dos roedores, principal maneira de acalmá-los.
Procurado pela reportagem o delegado Máercio Alves Barbosa, titular da Decat (Decat - Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista) informou que uma equipe da delegacia deve ir até o estabelecimento, nesta quinta-feira (18), averiguar em quais condições os animais estão sendo mantidos na pet shop.
Fonte: Campo Grande News
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