OPINIÃO: é o ápice da crueldade! Infelizmente, o mercado de animais de raça alimenta essa ideia que animais com pedigree têm seu valor medido pela importância financeira. Quem tiver informações sobre o paradeiro desse cãozinho, por favor notifique a família.
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Há mais de quarenta horas, o desespero impera na casa da arquiteta Clarissa Camanho, de 27 anos. Nesta quarta-feira, 16, por volta das 19h, o cachorro da família foi roubado em assalto na 112 Asa Sul, em Brasília. O animal estava a 350m de casa com um funcionário de um hotel para pets, que foi abordado por dois homens armados.
Moradora de Campo Grande, Clarissa conta que Ted, de 10 anos, ficava com os pais em Brasília, mas tinha passado uns dias no estabelecimento enquanto o casal viajava. Esse hábito era corriqueiro da família que sempre confiou no hotel e percebia que o animal também gostava do passeio.
O crime ocorreu enquanto o pet retornava para a casa com o funcionário, que estacionou ao lado de uma lanchonete próxima à residência. O porteiro chegou a interfonar para liberar a subida dos dois, mas a poucos metros do prédio, em um terreno sem iluminação, eles foram abordados e o cachorro, foi levado.
Após dez minutos da primeira ligação, o interfone tocou novamente e, desta vez, foi pedido que eles descessem. Clarissa conta que, ao ouvir os berros do pai, saiu correndo para ver o que estava ocorrendo.
- As janelas estavam abertas e só ouvi meu pai berrando "como assim? cadê o cachorro?". Desci do jeito que estava, descalça, liguei para a polícia, mas o próprio entregador já tinha feito isso - disse em entrevista ao GLOBO.
Por serem muito apegados ao cachorro, a arquiteta relata que a preocupação foi em dose tripla, já que o pai e a mãe começaram a passar mal.
- Não tive muita reação, apenas sentei e chorei. Resolvi compartilhar, mas não esperava tanta repercussão. Graças a Deus conseguimos que o caso saísse da nossa bolha, tenho esperança que vamos encontrá-lo - diz confiante.
Ted é um maltês de 3kg com problemas na audição. Ele tem dez anos e é descrito por ter a barriga manchada. Clarissa Camanho pede para que as pessoas continuem compartilhando o caso nas redes sociais.
- Quanto mais pessoas souberem, melhor. Estamos recebendo muitas mensagens de apoio, estamos gratos - conclui.
O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia, da Asa Sul, que apura as filmagens das câmeras de segurança da região.
Fonte: Extra
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