OPINIÃO: as redes sociais e a imprensa esquecem as tragédias, mas o problemas continuam aguardando por soluções. Assim como se formou uma importante rede de apoio no momento mais crítico, agora é importante uma corrente do bem para acolher esses animais.
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Além de toda a tragédia humana causada pelas chuvas um mês atrás em Petrópolis, os animais de estimação da Cidade Imperial passam por seus próprios apuros. Muitos perderam seus tutores, mas outros estão agora sem lar: enquanto as pessoas que perderam as casas estão agora deixando os abrigos rumo às novas habitações alugadas, muitas não têm expectativa de poder levar os companheiros.
O que não faltam são histórias de senhorios que recusam bichinhos nos imóveis. As vítimas de quatro patas estão espalhadas em lares temporários, clínicas veterinárias, em algumas ONGs e entidades de proteção e no Grad (Grupo de Resgate de Animais em Desastres). Pela entidade, já passaram mais de 200 animais, sendo que 72 cães e gatos continuam sob sua responsabilidade — sem a perspectiva de retornarem às famílias. E novos pedidos não param de chegar. Isso para não falar na questão de saúde pública à espreita, caso todos os animais fiquem nas ruas.
Fonte: O Dia
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