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29 abril 2022

Conheça 8 lugares tomados por cobras, coelhos, porcos e mais


OPINIÃO:
animais não tomam nada, o planeta pertence a eles, simples assim!
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Embora o ser humano seja a espécie que domina quase todos os cantos do mundo, em alguns raros locais, outros animais ainda reinam como únicos habitantes ou então são os protagonistas do ambiente, destacando-se por serem a maioria.

No estado de São Paulo, por exemplo, é possível imaginar que haja algum lugar em que os homens não entrem e o espaço seja dominado por cobras? Pois, bem! Isso existe e esse local é a Ilha da Queimada Grande, conhecida como Ilha das Cobras.

A pequena ilha rochosa, com território de 43 hectares, é ocupada por 15 mil serpentes. O local é de difícil acesso, a 35 quilômetros do litoral de São Paulo. É a segunda maior concentração de cobras por área no mundo, perdendo apenas para a Ilha de Shedao, na China.

Este território é habitado, principalmente, pelas jararacas ilhoas (Bothrops insularis) cujo veneno é altamente tóxico — uma picada pode matar uma pessoa em apenas seis horas.

Devido aos riscos, o desembarque de turistas é proibido, apenas profissionais da área ambiental estão autorizados.

A área é uma Unidade de Conservação Federal.

Engana-se quem pensa que ter uma ilha "dominada" por bichos é "privilégio" do Brasil. Diversas ilhas espalhadas pelo mundo têm os animais como seus principais habitantes.

Veja mais sete locais dominados pelos bichos:

Ilha dos coelhos, no Japão

Okunoshima é uma pequena ilha japonesa próxima à Hiroshima, com pouco mais de 4 km de extensão.

Batizada de "Ilha dos Coelhos", o lugar é dominado por esses animais fofos e peludos. Estima-se que na ilha haja cerca de mil coelhos.

No início do século 20, o local era usado como base para o exército trabalhar com a produção de gases letais usados durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, depois que a missão foi finalizada, a ilha foi esvaziada. Devido aos resquícios de gases ainda presentes no local, passou a ser evitada pelas pessoas. Hoje, o local é dominado pelos coelhos. Sem predadores naturais no local, eles se reproduzem em grande quantidade.


Segundo os japoneses, os primeiros orelhudos foram levados para a ilha para serem cobaias nos testes feitos pelo exército. Após a saída dos militares do local, os animais que sobreviveram foram deixados lá e passaram a se multiplicar. Atualmente há centenas deles.

Os coelhos são selvagens, mas já se acostumaram com a presença humana. Isso porque o grande número de animais na ilha passou a atrair turistas.

Ilha dos gatos, no Japão

Na ilha de Aoshima, situada no oceano Pacífico, ao sul do Japão, existem mais gatos do que seres humanos morando no local, o que fez com que o lugar ganhasse o nome de "ilha dos gatos". Lá vivem 15 pessoas e, aproximadamente, 200 gatos.

Os japoneses relatam que os primeiros gatos chegaram à ilha por pescadores para que eles acabassem com os ratos que infestavam barcos pesqueiros.


Com o passar das décadas, porém, a economia da ilha não evoluiu e muita gente abandonou o lugar para tentar uma vida melhor em outros pontos do Japão. Assim, os gatos se reproduziram e passaram a dominar o local, tornando-se os principais moradores da ilha.

O domínio felino na ilha, segundo os japoneses, estaria com os dias contados. Isso porque a imprensa local garante que, em 2018, foi realizada uma campanha de castração dos gatos da ilha. O motivo seria porque a população local está idosa e não consegue mais cuidar e alimentar os animais.

Ilha dos gatos, no Brasil

No Brasil, a Ilha Furtada, localizada em Mangaratiba, município da Costa Verde, no estado do Rio de Janeiro, também é conhecida como Ilha dos Gatos, mas nesse caso, dos gatos abandonados.

Uma lenda local diz que, por volta de 1950, uma família mudou-se para a ilha, distante 8 km do continente, e levou alguns gatos de estimação para morarem lá. Porém, anos depois, a família teria se mudado e abandonado os animais.


Sem controle nenhum, os gatos passaram a se reproduzir e, atualmente, estima-se que 750 felinos vivam sozinhos no local.

Rotineiramente, voluntários e ativistas da causa animal vão até a ilha para levar comida e água para os animais. Além de casinhas e cobertores para o período do inverno.

Santuário das Raposas, no Japão

Ao contrário dos anteriores, o Santuário das Raposas, também conhecido como Vila Raposa de Zao, não fica localizado em uma ilha, mas na província de Miyagi, no Japão.

O centro é dedicado aos cuidados com a espécie e é aberto para a visitação do público.

No local, é possível interagir e alimentar as aproximadamente 100 raposas de seis diferentes raças, que ficam soltas pela área. No santuário, a reprodução da espécie é acompanhada e controlada por veterinários, que também fazem atendimento a outras espécies de animais em um hospital veterinário construído no interior do Santuário.


Na tradição japonesa, a raposa é considerada um ser sagrado, mensageiras de Inari Okami, divindade da fertilidade e prosperidade, por isso a espécie é bastante apreciada no país.

Ilha dos Caranguejos, na Austrália

Todos os anos, a ilha australiana Christmas Island, também conhecida como Ilha do Caranguejo, é tomada por milhões de caranguejos-vermelhos - fenômeno que atrai centenas de turistas ao local, que tem apenas dois mil habitantes. O caranguejo-vermelho é uma espécie bastante encontrada nas Ilhas Christmas e Cocos, no Oceano Índico.

Durante os meses de novembro a janeiro, os bichos invadem as ruas da ilha formando um tapete vermelho que se locomove lentamente pelo local. Trata-se de uma migração para a reprodução e desova - os animais deixam as florestas da ilha e seguem em direção ao mar.


Sem apresentar riscos às pessoas, os caranguejos não são considerados como uma praga no local, pelo contrário, no período em que eles se locomovem pela ilha a polícia proíbe que carros transitem por algumas vias para que os bichos não sejam atropelados.

Ilha das galinhas, no Havaí

A ilha de Kauai, no arquipélago havaiano, é conhecida por ser o lar de milhares de galinhas selvagens. No local, as aves são encontradas vivendo livremente e andam por todos os locais: praias, aeroportos, postos de combustível e estacionamentos.

Por estarem acostumadas com a presença dos seres humanos, as galinhas selvagens se adaptaram ao local e não levam problemas aos moradores e visitantes. A presença das aves na ilha é antiga.


Segundo os historiadores, há mais de mil anos o local é lar das galinhas selvagens e de diversas espécies de aves. Elas chegaram até lá levadas por navegadores polinésios.

Essas aves são protegidas pelas autoridades locais, explicando a sua superpopulação.

Ilha dos porcos, nas Bahamas

Entre as várias ilhas das Bahamas que atraem milhões de turistas todos os anos, com certeza uma se destaca e não é apenas pela sua beleza, mas também por sua população de porcos.

É isso mesmo. A ilha Big Major Cay, ou simplesmente Ilha dos Porcos, possui cerca de 40 java porcos, um cruzamento entre o porco doméstico e o javali, que vivem livremente pelo local. Na ilha há desde filhote, até animais idosos que podem pesar até 60 quilos.


Como esses animais chegaram até ali é um mistério, mas a população local conta duas histórias. A primeira é que marinheiros teriam deixado os animais por lá no início de uma viagem, para os cozinharem na volta, porém isso não aconteceu. A segunda é que os animais teriam sido levados até a ilha por funcionários de hotéis de outras ilhas que não queriam mais os animais.

O convívio dos animais com os humanos é bem tranquilo. Os porcos estão acostumados a se alimentarem nas mãos dos turistas, no entanto, alguns ataques também já foram registrados, mas nada com gravidade.

Fonte: UOL 

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