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16 abril 2022

Parques nacionais na China ajudam a preservar espécies raras de animais


OPINIÃO:
China é sempre polêmica e traz muitas questões a serem debatidas no que tange o respeito e à proteção animal. Esperamos que todo esse esforço e investimento também sejam destinados à proteção das milhares de espécies silvestres mortas e vendidas em mercados úmidos no país. Excelente reportagem do Globo Repórter que pode ser assistida da íntegra aqui
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O Globo Repórter de sexta-feira (15) fez uma viagem pelo mundo selvagem da China. Em 2020, o país implantou um sistema de reservas florestais e, em um ano, criou dez novos parques nacionais. Assim, algumas das espécies mais raras do mundo passaram a receber uma proteção sem precedentes no território chinês.

O desafio de cuidar do meio ambiente está sendo enfrentado em toda a China. A inspiração vem de uma sabedoria antiga, que valoriza a harmonia duradoura entre o ser humano e a natureza.

Um dos animais preservados é o panda-gigante. A população quase dobrou desde a década de 1980. Atualmente, existem mais de 1.800 pandas nas florestas da China, e eles têm um santuário de 27 mil km² para chamar de seu: o Parque Nacional do Panda Gigante.

Ao contrário de quase todas as espécies de ursos, os pandas não precisam hibernar. Apesar de terem o sistema digestivo igual aos dos ursos carnívoros, os pandas mudaram, se tornaram herbívoros e passaram a comer bambu: um alimento que fica disponível o ano inteiro.


Enquanto o urso-pardo-tibetano, que está entre os mais raros do mundo, ficam seis meses em processo de hibernação no inverno após passarem o verão engordando.

O Globo Repórter também mostrou o tigre-siberiano, o maior felino do planeta. Um parque nacional foi criado na China para tentar preservar esse animal tão emblemático. A floresta é vigiada com 4 mil câmeras.

Já ouviu falar nos faisões-dourados? Na cultura chinesa, eles são considerados descendentes da mítica fênix. A ave tem penas deslumbrantes, que são cobiçadas até por colecionadores. Já o faisão Tragopan de Cabot se destaca pela papada de cores vivas – um sinal de boa saúde e de condicionamento físico.

O programa mostrou a luta de animais pela sobrevivência. Para evitar o clima intenso do inverno, as marmotas-do-himalaia passam oito meses debaixo da terra, a dois metros de profundidade. E quando vão para a superfície, elas correm perigo: a marmota é uma das refeições favoritas da raposa-do-himalaia.

Animais raros

O esquilo-voador-gigante-vermelho-e-branco é uma espécie encontrada exclusivamente na China. Ele plana sobre a floresta usando uma membrana que se estende do pulso ao tornozelo. Você sabia que, durante séculos, o esterco do animal foi coletado pelo valor medicinal como analgésico?

O macaco-dourado só é encontrado em um pequeno parque nacional na China. Já do outro lado do país, o Parque Nacional Potatso é um santuário para cerca de 30 espécies ameaçadas. Uma delas já foi considerada extinta: o macaco-preto-de-nariz-arrebitado. Atualmente, estima-se que existam apenas 3 mil primatas dessa espécie.


O pangolim-chinês é uma das espécies mais procuradas e ameaçadas do mundo. Um pangolim pode consumir sozinho 70 milhões de insetos por ano. Eles são caçados por causa das escamas, ricas em queratina, que são usadas na fabricação de medicamentos tradicionais. A carne também é muito apreciada.

Conheça os iaques

Há 10 mil anos, os iaques são fundamentais para a sobrevivência dos tibetanos. Mas a criação desses animais já causou danos ao meio ambiente: cerca de 25 mil km² foram destruídos pelo pasto no Parque Nacional Sanjiangyuan, na China.

Atualmente, os iaques são proibidos na área central da reserva e a erosão está sendo restaurada. Mas, com 72 mil pastores nômades vivendo no parque nacional, o grande desafio é assegurar que a renda deles não prejudique o ecossistema.


Fonte: G1 

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