OPINIÃO: a exploração e a ganância andam lado a lado. Ações como estas são fundamentais para combater o tráfico de animais, terceira maior atividade criminosa do mundo. Um a cada dez animais vítimas do tráfico morrem antes de chegar ao seu destino.
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realiza na manhã desta sexta-feira (20) a Operação "Angry Bird" na Zona da Mata mineira e no estado do Rio de Janeiro. O objetivo da ação é combater o tráfico interestadual de animais silvestres e lavagem de dinheiro.
Segundo informações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em Juiz de Fora, Lima Duarte, Bias Fortes e Duque de Caxias (RJ) Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Barbacena, no Campo das Vertentes.
Além do tráfico e lavagem de dinheiro, os investigados também são acusados de maus-tratos de animais e comércio irregular de arma de fogo. Uma entrevista coletiva será realizada ainda nesta manhã para divulgação do balanço.
Investigações
As investigações comprovaram que os animais são capturados por caçadores profissionais em diversos municípios da Zona da Mata e no Campo das Vertentes. Posteriormente, eles são vendidos por outros criminosos em Duque de Caxias, Petrópolis e São Gonçalo em feiras livres.
Conforme apurado, a prática criminosa gera grande lucro para os traficantes iniciais e secundários, que escondem os recursos por meio da aquisição de veículos e imóveis.
Além disso, ficou comprovado que a organização criminosa também participa do comércio de armas de fogo.
Operação
A operação desta sexta-feira conta com a participação de promotores de Justiça e agentes do Gaeco, policiais do Batalhão de Polícia Militar de Meio Ambiente, do Comando de Operações Especiais da PRF de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, do Grupo de Patrulhamento Tático das Delegacias PRF de Juiz de Fora e de Petrópolis, do Grupo de Fiscalização de Transporte da Delegacia PRF de Juiz de Fora, policiais civis e penais de Minas, além de dois veterinários do MPMG e um do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Instituto Estadual de Florestas.
Fonte: G1
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