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Doze pinguins de Magalhães voltaram para casa na quarta-feira depois de serem resgatados e reabilitados pelo aquário Mundo Marino, na Argentina. O mesmo aquário tem a orca Kshamenk, golfinhos nariz-de-garrafa e outros animais que vivem em cativeiro para fins de entretenimento.
Em seu site Mundo Marino disse que eles resgataram Kshamenk, mas de acordo com a organização de bem-estar animal Dolphin Project “Mundo Marino era conhecido por forçar animais em situações de encalhe para capturá-los para exibição”.
“Kshamenk parece ter sido esquecido pelo mundo e pela mídia que ajudou a criar o efeito “Blackfish”. Seu tanque é estéril e tão pequeno que ele pode nadar 500 voltas ao redor de sua circunferência em apenas uma hora”, disse o Dolphin Project, acrescentando que eles querem que o aquário encontre um santuário para a orca.
Os doze pinguins, resgatados pelo Mundo Marino entre fevereiro e abril, apresentavam sinais de desidratação, desnutrição, parasitas e até hipotermia por falta de penas. “As possíveis causas dessas patologias podem ser mudanças climáticas, escassez de alimentos e poluição ambiental”, disse Juan Pablo Loureiro, diretor técnico da Fundação Mundo Marino.
Os pinguins de Magalhães são pinguins sul-americanos encontrados na Argentina, Chile, Ilhas Malvinas e, às vezes, no Brasil e no Uruguai. Eles são pinguins de tamanho médio que têm 61 a 76 cm (24 a 30 pol) de altura e pesam entre 2,7 e 6,5 kg (6,0 e 14,3 lb).
Fonte: Theanimalreader
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