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16 junho 2022

Onças recebem chip que monitora batimentos do coração e mostra a pesquisadores efeitos do cativeiro


OPINIÃO:
Tudo que for pesquisa para ajudar os animais é positivo. Espero que seja positivo.
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Especialistas relatam que estudo vai permitir avaliar comportamento dos felinos em diferentes situações. Com os dados que podem ser coletados, eles podem aprimorar manejo dos animais.

Pesquisadores e veterinários que estudam onças implantaram chips que monitoram os batimentos do coração desses felinos. Dos 17 animais que serão avaliados, 14 vivem no Instituto Nex, em Corumbá de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. O objetivo é compreender o efeito que o cativeito tem sobre esses bichos.

"A pergunta final é como que as mudanças provocadas por nós, humanos, atrapalham ou interferem com o bem estar desses animais em vida livre. Ter essas informações ajuda a desenvolver novos protocolos de manejo, novas técnicas para ajudar na conservação desses animais", disse a veterinária e professora Rosane Morais.


Segundo a especialista, esse estudo vai permitir que os pesquisadores tenham acesso a vários dados importantes do comportamento fisiológico das onças que, até então, não era possível obter sem anestesia.

Ainda de acordo com ela, esses medicamentos usados para sedação acabavam interferindo nos resultados. "É muito difícil de conseguir medir num animal selvagem porque, para chegar perto, eles têm que estar anestesiados. Daí, a frequência cardíaca, a forma como o coração funciona, já vai estar alterada pelas drogas que a gente tem que usar", completou.


Veterinário do Instituto Nex, Thiago Luczinskin explicou que o chip foi implantado sob a pele dos animais em uma cirurgia simples. O mecanismo vai permitr a leitura de vários dados. "São vários dados que vão ser colhidos com o animal acordado. Então a gente vai conseguir comparar como é que ele funciona acordado e sob anestesia. Isso é bem interessante para a gente entender a fisiologia do animal", descreveu.

Os pesquisadores explicaram ainda que os dados são colhidos sem a necessidade de retirar o chip das onças. A partir do próximo mês de julho, os profissionais já terão dados sobre o comportamento dos felinos analisados. Essas informações podem ser armazenadas por até três anos.

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