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25 julho 2022

Abrigos confeccionados por presos com madeira ilegal começam a ser doados para animais do CCZ de Presidente Prudente


OPINIÃO:
Coisa boa de se ler e ficar sabendo. Quando falo que o que falta é competência do homem público como, também, das pessoas que os elegem, não é a toa. É só aparecer um cara que queira fazer algo de bom, a coisa aparece como um oásis neste deserto de imaginação e força de vontade.
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Começou nesta semana a doação ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Presidente Prudente (SP) das casinhas para animais confeccionadas com madeira ilegal apreendida pela Polícia Militar Ambiental na região. Em primeiro momento, 30 abrigos serão entregues.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Polícia Ambiental e a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, com apoio do município. As casinhas foram confeccionadas por sentenciados da Penitenciária de Caiuá (SP).

Já foram entregues quatro casinhas que irão ficar para uso do Centro de Controle de Zoonoses, para que sejam utilizadas como abrigo para os animais. Outras duas unidades foram doadas para a Chácara Dona Linda, onde voluntários também fazem o acolhimento de animais.


As demais unidades estão sendo preparadas com a instalação de comedouro e bebedouro e adesivo de identificação do município de Prudente e da Polícia Ambiental. Algumas destas unidades serão instaladas em locais públicos para atender cães de rua.

Os locais públicos que irão dispor das casinhas estão sendo definidos, mas alguns dos pontos a serem contemplados serão a Praça das Andorinhas, área próxima à Secretaria de Assistência Social (SAS), Paço Municipal (área central) e próximo à base da Polícia Militar, Parque do Povo, entre outros locais.

“Vamos fazer um planejamento dos locais que irão receber essas casinhas de madeira e também checar, junto às entidades, quais são aquelas que mais necessitam dessas estruturas”, explicou o gerente do CCZ Ricardo Santos.


Transformação
Madeiras ilegais apreendidas pela Polícia Militar Ambiental na região de Presidente Prudente (SP) que são transformadas e voltam como benefício à sociedade. É o que acontece no projeto “Produzir e Reinserir”, entre a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) e a corporação.

Neste ano, 55,7 m³ de madeiras nativas ilegais foram apreendidas em fiscalizações da Polícia Ambiental no Oeste Paulista.

Esse material, sem legalidade no transporte e/ou depósito e sem origem legal, foi doado e direcionado às mãos de 10 sentenciados da Penitenciária de Caiuá (SP) para se transformarem em casinhas para cães e gatos abandonados, bem como brinquedos para crianças carentes.

A Secretaria da Administração Penitenciária informou ao g1 que a Penitenciária de Caiuá desenvolve desde 15 de março deste ano o projeto "Produzir e Reinserir", com a participação de 10 sentenciados do regime semiaberto.


“Após doações de matérias-primas vindas de entidades parceiras, os presos produzem casinhas para cães e gatos abandonados e brinquedos para crianças carentes. Além disso, constroem e reformam móveis para doar para entidades que atendam ao interesse público”, explicou a SAP.

Conforme a pasta estadual, o projeto pretende aumentar as vagas de trabalho na unidade, com o objetivo de levar aprendizado profissional e reinserção social aos sentenciados.

“Nesta primeira fase, foi firmada uma parceria com a Polícia Militar Ambiental de Presidente Prudente. A instituição faz a doação de madeiras apreendidas e contribui para a construção dos abrigos para animais do Centro de Controle de Zoonoses [CCZ] de Presidente Prudente. O projeto está em fase de conclusão da primeira remessa de produtos, que resultará num total de 50 casas para cães e gatos”, contou ao g1 a SAP.


Para a produção acontecer, é utilizado um barracão que fica na área externa do presídio, com orientação e acompanhamento de servidores.

Conforme a Polícia Militar Ambiental, somadas as apreensões do ano passado, 62 m³ de madeiras ilegais foram destinadas nos seis primeiros meses de 2022 a prefeituras e outras instituições públicas e filantrópicas.

“As doações contabilizam, esse ano, valor aproximado de R$ 300 mil. Madeira ilegal que sai do crime e vai servir à população”, salientou o capitão Júlio César Cacciari de Moura ao g1.

Fonte: G1

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