OPINIÃO: Os povos asiáticos são useiros e vizeiros de usar animais para pseudos remédios que não são confirmados pela ciência. Enquanto isto, milhares de animais são mortos das piores formas possíveis.
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As autoridades malaias apreenderam um enorme lote de partes animais traficadas, incluindo presas de elefantes, chifres de rinocerontes, escamas de pangolins e ossos de tigres, que valiam cerca de 80 milhões de ringgits malaios (US$ 17,9 milhões, ou R$ 96 milhões).
As autoridades descobriram cerca de seis toneladas de presas de marfim e outras partes animais no porto do estado de Salangor neste domingo (17).
Crânios e ossos de animais, incluindo escamas de pangolim e garras de tigre, exibidos durante uma coletiva de imprensa em Port Klang, Malásia, em 18 de julho / Zahim Mohd/NurPhoto via Getty
Acredita-se que as partes foram enviadas da África, conforme informado pelo diretor-geral da Alfândega da Malásia, Zazuli Johan, nesta segunda-feira (18).
A alfândega malaia compartilhou fotos mostrando pilhas de presas e outras partes animais, incluindo crânios e itens aparentemente feitos de marfim.
A Malásia é um dos diversos países do Sudeste Asiático identificados por ativistas ambientais como um ponto de grande trânsito de fauna em risco de extinção traficada ilegalmente, em rota para outros países asiáticos, em especial para a China.
Muitas dessas partes, como ossos de leão, são usadas para remédios tradicionais. Pangolins, que são animais insetívoros cobertos por escamas, de tamanho aproximado ao de gatos domésticos, são altamente valorizados por sua carne e escamas, considerados uma iguaria e de grande utilidade na medicina tradicional. Esses animais foram caçados até seu limite.
Escamas de pangolim apreendidas exibidas em Port Klang, Malásia, em 18 de julho / Zahim Mohd/NurPhoto via Getty Images |
Em 2020, o governo chinês retirou as escamas de pangolins da lista de ingredientes aprovados para uso na medicina chinesa tradicional, um aceno descrito por ativistas como um passo crítico para salvar o animal mais traficado do planeta.
Fonte: CNN
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