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14 janeiro 2023

De macaco dentro do forno a onça parda no centro de Dourados, PMA resgata 5,2 animais silvestres por dia - MS


OPINIÃO:
Como falo, somente as polícias ambientais estaduais fazem um bom trabalho porque o IBAMA morreu. Com a mudança de governo, esperamos que este órgão ressuscite e volte a trabalhar em proteção aos animais.
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Em 2022, a Polícia Militar Ambiental (PMA) capturou mais de 1900 animais silvestres nas vias urbanas e rodovias em Mato Grosso do Sul. A média foi de 5,2 bichos capturados por dia.

O número de animais resgatados em 2022 diminuiu 33% em comparação a 2021, quando foram 2.841. É a primeira vez, desde 2018, que acontece uma diminuição no número de animais resgatados.

Veja em tela cheia para melhor proveito

No ano passado, 99 animais silvestres foram resgatados depois de serem vítimas de atropelamentos: 65 capturados em rodovias federais ou estaduais e 34 nos centros urbanos.

Segundo a assessoria de imprensa da PMA, o motivo dos animais circularem pelas vias urbanas e rodovias é a degradação do meio ambiente, potencializada pelo desmatamento, a seca e outros fatores que reduzem o habitat e alimento dos bichos, que cada vez mais, precisam percorrer maiores distâncias na migração em busca de alimentos e abrigos e acabam adentrando locais inadequados, como casas e edifícios.

A maior parte desses animais são encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), localizado na Capital. No interior alguns são soltos nas redondezas, depois de laudos de veterinários e de biólogos.

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Médico veterinário do Cras, Lucas Cazati conta que animais já foram resgatados nas mais diversas situações. “Já precisamos tirar uma onça parda do centro de Dourados e um macaco de dentro de um fogão em Campo Grande”, contou. Quando necessário, ele participa do resgate dos animais.

O Cras faz um trabalho para recuperar e, sempre que possível, devolver os animais à natureza. Entre as iniciativas pioneiras está o uso de uma impressora 3D para a confecção de próteses para os bichos.

“O benefício que a impressora 3D nos traz é a produção de órteses e próteses aos animais mutilados, vítimas de atropelamento, os quais perderam membros, dedo, bico. Hoje, nós temos um tucano no CRAS que não tinha bico e consegui confeccionar um para ele”, contou. 

O médico veterinário conclui que o bicho já está se alimentando bem e, em breve, será encaminhado para alguma instituição.


2 comentários:

  1. Porque será que este pequeno felino não está sendo tratado da pata e braço quebrados, será que não enchergaram ou estão esperando uma gangrena para depois amputá-lo e deixá-lo inutilizado para retorno a vida selvagem?

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  2. Não tem sentido o homem querer ser o dono de tudo em detrimento da vida animal e tanto sofrimento.....O coração dos que amam os animais, sangra.... Vida longa aos que fazem serviço de formiguinha para amenizar essa realidade.

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