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Vizinhos e clientes do posto de combustíveis na Baixada Fluminense cuja mascote, a cadela Pretinha, desapareceu há uma semana fizeram um ato nesta quarta-feira (18) para que as autoridades reforcem as buscas e encontrem os responsáveis pelo sumiço — segundo o grupo, um supervisor tirou a cachorra do estabelecimento. A Polícia Civil investiga o caso.
Pretinha, que também atende por Neguinha, tem 10 anos e praticamente passou a vida toda em um posto na Avenida Automóvel Clube, em São João de Meriti, sendo cuidada pelos frentistas e por vizinhos.
“A casa da Neguinha é o posto”, afirmou Sheila de Almeida Collares, voluntária da ONG Guerreiros Pet. “É onde ela vive há 10 anos, mas infelizmente esse supervisor pegou e levou a Neguinha!”
O RJ-Pet, órgão da Subsecretaria Estadual de Proteção Animal, recebeu denúncias de que um novo supervisor do posto teria sumido com a cachorrinha.
“Imediatamente acionamos a polícia, fizemos o boletim de ocorrência e fomos até o local. Nos da RJ Pet estamos acompanhando de perto as investigações e não vamos parar até descobrir o que aconteceu com a Pretinha. As pessoas precisam entender que maus-tratos é crime”, disse Camila Costa, subsecretária estadual de Proteção e Bem-Estar Animal.
Luciene Maria dos Santos, fundadora e presidente da ONG, organiza um grupo de WhatsApp com 250 pessoas para trocar informações. “Queremos saber onde está Neguinha!”
A entidade preparou um cartaz que descreve a mascote.
Policiais estiveram no local para tentar conseguir informações do paradeiro do animal e, em ligação, o supervisor informou que estava de férias e não sabia onde a cachorra estava.
“Nós acabamos de intimar a última testemunha que faltava ouvir aqui no posto de gasolina do caso da cachorrinha Pretinha, que era superbem cuidada pelos funcionários daqui há anos. Ele alegou que apenas entregou a cadela para uma pessoa desconhecida e não sabe o paradeiro.
Abandonar animal é crime, ela estava sendo bem cuidada, e agora não sabemos se ela está cuidada, se está bem ou morta”, afirma a delegada Flávia Monteiro.
A equipe de reportagem não conseguiu contato com o supervisor do posto.
Fonte: G1/Bom dia Rio
Com certeza deram fim na cachorrinha. gente sem coração é capaz de fazer qualquer maldade
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