OPINIÃO: Estou publicando estas matérias recentes para comprovar que os pits são os que sofrem as consequências da criação e porte destes pobres cães. Sou totalmente contra a criação de animais de combate coisa que deveria ser defendida por toda proteção animal já que só interessa aos criadores de raças de cães. Vejam mais um caso e outros ao final...
--------------
O pitbull, de um ano e três meses, foi o primeiro cachorro do casal. A Polícia Civil afirma que o cachorro avançou nos policiais. Deputado vai pedir investigação na Alerj.
Um morador de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, acusa policiais civis de entrarem na casa dele, sem mandado, e matar o cachorro da família com dois tiros de fuzil. O caso aconteceu na última sexta-feira (31), no bairro Pita.
O dono do animal disse que estava trabalhando em um supermercado, em Niterói, quando recebeu uma ligação da esposa relatando o que tinha acontecido. A mulher estava sozinha na residência, com o filho recém-nascido.
"Tentaram entrar na minha residência sem mandado, sem nada. O meu cachorro não permitiu, porque ali era o lar dele. Ele estava ali pra defender aquele quintal e eles simplesmente efetuaram dois disparos de fuzil no meu cachorro", disse o operador de e-commerce.
Imagens de câmeras de segurança mostram a viatura da Polícia Civil passando pela rua onde o casal mora por volta das 12h. Minutos depois, a viatura volta. Segundo a família, tudo aconteceu no intervalo de cinco minutos. Eles registraram a foto de uma bala no local.
"Foi tudo muito rápido. Não chamaram minha esposa pra nada, forçaram o portão. Eles entraram, atiraram no meu cachorro e foram embora. Não deram uma satisfação, nada", destacou.
O cachorro se chamava Arrascaeta, era da raça Pitbull e tinha um ano e três meses. Ele estava com a família desde que nasceu.
"A gente o tinha como parte da família. Era um cachorro muito dócil, nunca tivemos problemas nenhum com briga de cachorro ou mordida. Era um cachorro maravilhoso", contou o dono do animal.
A viatura que apareceu nas imagens é da 81ª DP (Itaipu). De acordo com a Polícia Civil, os investigadores foram ao bairro do Pita apurar denúncias de roubo a residências na Região Oceânica de Niterói, município vizinho. Os agentes procuravam um carro, usado nos crimes.
Mas os donos do cachorro dizem que não tinha nenhum mandado para se cumprir na casa deles.
"Não teve nenhum tipo de mandado, nenhum tipo de aviso, nenhum tipo de nada. Nada. Simplesmente nada", afirmou operador de e-commerce. A polícia afirma ainda que o cachorro avançou nos policiais.
Caso será investigado por Comissão da Alerj
A família denunciou o caso ao deputado estadual Professor Josemar (PSOL), que vai levar o caso para a Comissão de Direitos Humanos dos Animais e de Direitos Humanos da Alerj.
"Além do crime de violação de direitos dos animais, também tivemos a violação dos direitos humanos, porque entrar numa casa, num espaço, onde as pessoas não têm um mandado de segurança se caracteriza também numa violação de direitos humanos", afirmou o parlamentar.
Agora, a própria Polícia Civil vai investigar seus agentes. A 73ª DP (Neves) abriu um inquérito para apurar o que aconteceu.
"Muito revoltante. Um sentimento horrível, horrível. Como se eu tivesse perdido um parente meu ali. Espero que a justiça seja feita pra que não possa acontecer isso com mais ninguém", finalizou o rapaz.
Fonte: G1/RJTV
O mais triste é saber que não vai dar em nada, ficarão impunes .
ResponderExcluirVerdade!!! Sem explicação nenhuma...
Excluir